Rodada de investimento

Vetwork capta R$ 20M com SRM Ventures para triplicar base

Plataforma quer ser o "banco das clínicas veterinárias e petshops" e aumentar oferta de crédito para toda a cadeia do segmento

Petshop. Foto: Canva
Petshop. Foto: Canva

A Vetwork, plataforma de gestão e serviços financeiros para clínicas veterinárias e petshops, levantou R$ 20 milhões em funding de crédito da SRM Ventures, braço de venture capital da SRM Asset, com o objetivo de ampliar a oferta de crédito para esse segmento. De acordo com a fintech, que tem hoje cerca de mil clientes em sua base, a meta é triplicar esse número e chegar a 3 mil até 2025.

Inicialmente, a Vetwork atuava apenas como uma plataforma de gestão para clínicas veterinárias e petshops. A empresa oferece, por exemplo, agenda integrada de consultas, plataforma para registros clínicos, gestão de estoque, frente de caixa, relatórios financeiros etc.

Com a entrada da SRM Ventures no negócio, foi criada a fintech Vetstok, que passa a agregar serviços financeiros. A ideia é que a fintech conceda crédito para toda a cadeia do segmento pet, desde o lojista e o veterinário, até o distribuidor de produtos e suplementos. E, além disso, ofereça seguros empresariais e suporte tecnológico para o empresário receber via Pix.

“O Brasil é o terceiro maior mercado de pet e irá dobrar de tamanho em sete anos. Entendemos a oportunidade de crescer com o segmento, expandir nossa atuação e auxiliar o pequeno e médio empresário do setor. Vamos ser o banco das clínicas veterinárias e petshops”, explica Kleber Teraoka, sócio-fundador da Vetwork.

O investimento da SRM Ventures é feito no modelo de funding de crédito – que não é dívida (FIDC), nem equity. Segundo André Szapiro, head da SRM Ventures, nesse tipo de operação a gestora “empresta” dinheiro diretamente para o cliente final da fintech, e recebe o pagamento por meio de equity, da mesma forma que acontece no venture capital tradicional.

“A gente entendeu que havia um gap no mercado entre equity e dívida. Nossa tese é exatamente igual à de um VC, mas o destino do aporte é bloqueado, para gastar com concessão de crédito. Só que nós não ganhamos no spread da operação, apenas no exit”, explica.

Kleber Teraoka, sócio-fundador da Vetwork (Foto: Divulgação)