Oxygea, da Braskem, quer investir US$ 150 mi em startups

Uma reestruturação da política de inovação aberta e investimento da Braskem junto ao ecossistema de startups. Assim nasce a Oxygea Ventures, uma unidade de investimentos criada à parte da gigante industrial, que desenvolverá projetos desde a incubação até uma frente de Corporate Venture Capital, em que a companhia deverá investir até US$ 150 milhões nos próximos anos.

De acordo com a Portfolio Manager da Oxygea, Livia Hallak, a organização é uma evolução do trabalho que a Braskem realizou nos últimos anos por meio do Braskem Labs, agora aplicado a todos os estágios de maturidade das startups. “A gente pegou a jornada da startup e pensamos: ‘vamos garantir que tenhamos mecanismos para interagir e agregar valor em cada um dos estágios que ela tiver”, afirmou Livia, em entrevista ao Startups.

De acordo com a executiva, a Oxygea definiu suas estratégias para ajudar empresas a tirar suas ideias do papel, com investimentos de R$ 100 mil como ajuda de custo, assim como o apoio em áreas como legal e parte societária, até a outra ponta, onde o veículo de CVC da entidade (tocado em parceria com a ACE Cortex) deverá entrar em rodadas série A e B, assim como conectar estes negócios com a Braskem e outros fundos para a geração de oportunidades.

Apesar do valor portentoso prometido pela entidade – dos quais US$ 100 milhões já estão garantidos via FIP – os investimentos deverão vir em ondas. Segundo Lívia, em 2023 a Oxygea deverá ficar apenas em um primeiro batch de startups aceleradas, para possivelmente ampliar no ano que vem.