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As agfintechs seguem no radar dos investidores. Na sexta-feira (2), a Traive anunciou uma rodada de US$ 20 milhões com o Banco do Brasil (BB), por meio do fundo BB Impacto ASG, sob gestão da Vox Capital. A captação foi coliderada pelo fundo de venture capital Astella. Contou, ainda, com a participação de outros investidores atuais da startup.

Fundada em 2018, a Traive conecta a esteira de crédito agrícola ao mercado de capitais, por meio de inteligência artificial proprietária. A tecnologia é treinada para examinar mais de 2,5 mil pontos de dados. Dessa forma, fornece informações atualizadas e precisas, concentrando assim o processo de crédito agrícola e venda de recebíveis numa só plataforma.

Com o cheque, o BB se junta a um captable que reúne investidores do calibre de BASF Venture Capital, braço de investimento em startups da multinacional alemã, assim como os fundos SP Ventures e Astella. Em rodadas anteriores, a Traive também trouxe veículos de grandes empresas, por exemplo, Minerva VC, Syngenta Group Ventures, Serasa Experian VC e CSN Inova Ventures.

Cadeia do agro

Em nota, Fabricio Pezente, cofundador e CEO da Traive, diz que sempre acreditou na importância de trabalhar com líderes de mercado para impulsionar a cadeia do agronegócio brasileiro. ”Identificamos a necessidade do setor em ter acesso a uma melhor avaliação de risco de crédito.”

De acordo com Rodrigo Vasconcelos, diretor de negócios digitais do BB, a solução da Traive complementa e amplia as soluções de crédito, no aumento da disponibilidade de financiamento ou no fomento das práticas ambientais. Conforme Marcos Olmos, sócio e gestor da Vox Capital, o investimento na agfintech e a aproximação com o BB criam uma “relação ganha-ganha para a cadeia agrícola”.

Agfintechs

Em setembro do ano passado, por meio do BB Ventures — o outro fundo de CVC do BB, gerido pela MSW Capital –, o banco investiu R$ 7,2 milhões na iRancho, especializada na gestão de fazendas e rastreamento de gado. Ainda naquele mês, a fintech de crédito para o agronegócio Nagro recebeu um aporte do Kinea Ventures, do Itaú, e do fundo Revolution, da Oasis Ventures.

Quem também recebeu uma injeção de capital no ano passado foi a A de Agro (antiga Agronow). A empresa liderada por Rafael Coelho (ex-Monkey e W7 Venture Capital) captou R$ 28 milhões em uma rodada liderada pela DXA Invest.

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