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Entusiasta de inovação, descentralização e tecnologias exponenciais, Luiz Octávio Gonçalves Neto começou a investir em cripto em 2017. Mas, ao mesmo tempo que ganhou uma boa grana, perdeu tudo. Frustrado, colocou em mente: “Não vou deixar esse mercado ganhar de mim, vou estudá-lo ao máximo”. E foi assim que, com persistência e aprendizados, no fim de 2020, ele criou a Dux Cripto com a ajuda de um capital social de R$ 500 mil, somando bootstrap e investimento anjo. 

Fundada em Juiz de Fora (MG), a startup atua no mercado de criptoativos e blockchain nos segmentos de investimento, pesquisa e educação, arte e games. Mas foi com jogos que a empresa viu a maior oportunidade de crescimento. Apenas 4 meses depois de nascer, ela criou um novo braço, a Dux Games. A unidade já nasceu como líder de investimentos em jogos NFT na América Latina, ultrapassando a movimentação de US$ 1 milhão e 10 mil jogadores. Aliás, segundo Luiz, a empresa mãe já pode ser chamada e reconhecida somente como Dux Games.

A plataforma promete ensinar brasileiros a investir em criptomoedas com segurança e rentabilidade por meio de jogos NFT. Na prática, ela financia a entrada de jogadores em troca de parte da sua remuneração. A Dux Games inclusive já é a maior scholarships (modelo de negócio que aluga contas de jogos NFT, fornecendo rendimento aos clientes) do game Axie Inifinity no Brasil, reunindo mais de 2 mil jogadores times. É ainda fundadora da Brazilian StarAtlas Alliance (BSA), maior guilda (ou grupo) de jogadores no país, com mais de 6,5 mil participantes, entre outros jogos.

Mas o caminho não foi e nem é tão fácil. No mercado de cripto então, que é muito volátil e exige o mínimo de noção, nem se fala. “Encontrar profissionais com real conhecimento em cripto é muito difícil. Passei por um grande desafio em ser reconhecido e levado a sério nesse segmento”, lembra Luiz.

Luiz Octávio Gonçalves Neto, fundador da Dux Games

Descentralizar para crescer

Para 2022 a meta da startup mineira é continuar crescendo e se consolidar como um ecossistema de aceleração de comunidades em cripto games. “Entendemos que os stakeholders deste mercado (fundos de VC, cripto gamers e influenciadores) tinham dificuldade de trocar valor e conhecimento entre eles. Estamos desenvolvendo mecanismos tecnológicos e sociais para simplificar essa troca de valores e conexões neste mercado”, explica o fundador. Em tempo, a Dux está em busca de mais influenciadores para a comunidade (#ficadica).

A estratégia é gerar relevância para a marca, descentralizando as operações. No primeiro semestre a Dux começará a migrar suas operações para um paradigma de descentralização, desenvolvendo infraestrutura tecnológica para suprir carências do mercado de blockchain games e empoderando comunidades a se tornarem autônomas através do lançamento do seu próprio token.

Além disso, a empresa, que hoje conta com um time de 50 colaboradores, pretende ampliar sua atuação na América Latina e em outros mercados emergentes. Para tanto, já está em andamento uma rodada de captação com um dos maiores fundos de games, cuja identidade e valor aportado ainda não podem ser divulgados. 

Quer aparecer aqui, ou tem uma dica de startup que está Além da Faria Lima? Fala com a gente. É só mandar um e-mail para [email protected].

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