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Comunidades de startups: qual é o modelo ideal para o seu negócio?

A chave para escolher o modelo ideal está em avaliar cuidadosamente as necessidades, prioridades e objetivos da startup. Saiba mais

Foto: Canva
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*Jen Medeiros é fundadora da comuh

Comunidades são grupos de seres humanos que partilham elementos em comum, como, por exemplo, propósitos, costumes, localização geográfica, visão do mundo e valores. Sendo assim, o termo Comunidade de Startups ou Startup Community (em inglês) descreve locais, físicos ou digitais, que reúnem essas empresas recém-criadas a partir de ideias inovadoras, focadas em criar modelos de negócio escaláveis.

Uma comunidade de startups se torna referência de grandes inovações que movem o crescimento da economia na qual se encontram, uma vez que as startups geram mais oportunidades, atraem novos investidores, grandes empresas e novos parceiros.

Contudo, existem dois tipos de comunidades de startups: abertas e fechadas. Mas qual a diferença entre elas?

Abertas

Para as comunidades de startups abertas, a construção e o engajamento são realizados, em sua maior parte, pelos próprios empreendedores, com apoio dos governos e instituições diversas. Essas comunidades tendem a ser mais inclusivas e democráticas, permitindo que uma ampla gama de pessoas participe, compartilhe conhecimentos, experiências e recursos.

Entre seus benefícios, elas podem estimular a diversidade de ideias e perspectivas, promovendo a inovação; acesso a uma rede mais ampla de contatos que pode facilitar parcerias e colaborações e oportunidades de negócios. Além disso, startups em comunidades abertas podem ter acesso a recursos como mentoria, financiamento e capacitação de forma mais abrangente.

Já os desafios desse formato são em sua maior parte relacionados ao crescimento sustentável para que esses grupos se mantenham ativos no longo prazo. Como as ações são lideradas de forma voluntária, por pessoas e fundadores que possuem algum tempo livre para ajudar naquele momento, manter a constância no engajamento pode ser trabalhoso já que a transição dessas lideranças é rotativa e a sucessão acontece naturalmente. Durante a troca ou ausência de um líder, as comunidades podem perder comprometimento e envolvimento de alguns membros.

Comunidades fechadas

Por outro lado, nas comunidades fechadas de startups, o acesso é restrito a um grupo seleto de empreendedores, investidores e parceiros estratégicos. Essas são comunidades “não orgânicas”, iniciadas e mantidas por fundos de investimentos, hubs de inovação e outras instituições que focam mais em determinados setores, estágios de desenvolvimento, desafios específicos ou interesses compartilhados pelas startups participantes.

Como benefícios, elas podem oferecer um ambiente mais focado e especializado, onde as startups podem encontrar apoio específico para suas necessidades; proximidade e o relacionamento mais estreito entre os membros podem facilitar a colaboração, troca de conhecimentos e parcerias estratégicas; criação de novos produtos e em comunidades menores, as startups podem receber mais atenção e suporte personalizado de mentores, investidores e outros membros.

Não há um modelo único ideal de comunidade para todas as startups, pois cada uma tem suas próprias características. A chave para escolher o modelo ideal está em avaliar cuidadosamente as necessidades, prioridades e objetivos da startup, buscando a comunidade que ofereça o ambiente mais propício para seu crescimento e sucesso.

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