*Dan Yamamura é embaixador Endeavor e co-fundador da Fuse Capital e da brx finance
O mercado brasileiro está passando por uma verdadeira revolução financeira: nos tornamos um benchmark global quando o assunto é inovação no setor. Esse destaque deve-se ao sucesso de ferramentas como o Pix e à capacidade da população em adotar novas tecnologias, facilitando a implementação de produtos e serviços. Agora, o Brasil avança ainda mais com o OpenFi e os benefícios que virão com a chegada do Drex, a stablecoin oficial do Banco Central.
Diferentemente do Open Finance, que se concentra na integração de dados entre instituições financeiras para oferecer serviços personalizados, o OpenFi vai além ao incorporar os princípios das finanças descentralizadas (DeFi) e contratos inteligentes. Essa funcionalidade utiliza protocolos descentralizados e contratos inteligentes para oferecer mais flexibilidade, transparência e eficiência nas transações financeiras, eliminando intermediários tradicionais como bancos e corretoras.
Como elas funcionam na prática?
No centro dessa revolução financeira estão os contratos inteligentes, que executam automaticamente ações predefinidas quando determinadas condições são atendidas, eliminando a necessidade de intermediários. Essa inovação aumenta a eficiência, e também melhora a credibilidade e a transparência nas transações, aspectos fundamentais para a construção de um sistema financeiro mais ágil e seguro.
Com a chegada do Drex, o Brasil avança significativamente no desenvolvimento de seu sistema financeiro digital. Desenvolvida com base no padrão ERC-20, o Drex é uma stablecoin oficial que aumentará a confiança em ativos digitais e facilitará a adoção de contratos inteligentes por instituições financeiras e empresas. Ele proporcionará uma base mais estável e segura para transações digitais em larga escala, reforçando o papel do Brasil como um líder dessa revolução financeira.
Apesar das oportunidades que o OpenFi e o Drex trazem, ainda há desafios regulatórios a serem resolvidos. O Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) terão papéis cruciais na criação de um ambiente regulatório que equilibre inovação e segurança, garantindo a estabilidade do sistema financeiro e a proteção dos usuários no contexto de maior utilização de ativos digitais.
Não há dúvidas de que o Brasil está dando um grande passo em direção à liderança global na revolução do sistema financeiro, consolidando-se como um dos países mais avançados nesse cenário de transformação digital.
Para os empreendedores brasileiros, este é o momento de aproveitar. Estamos vivendo uma oportunidade única no país, com inovações que estão transformando o mercado e criando novas oportunidades para negócios disruptivos, causando uma enorme revolução financeira. O surgimento de novos unicórnios está ao nosso alcance, e as portas estão abertas para quem está pronto para fazer diferente e crescer.