Nem todo marketing nasce do plano.
Nas startups, muitas vezes, ele nasce da urgência. De uma meta que precisa ser batida. De uma campanha que precisa ir pro ar hoje. De uma demanda que apareceu no meio da tarde – e virou prioridade.
O marketing de startup é, por natureza, mais improvisado.
Com base num Notion corrido, aprovação por whatsapp e criativo que começou como print de concorrente… não por desleixo, mas porque o tempo e o foco estão em outro lugar: no resultado.
Esse estilo tem força. É rápido, adaptável, orientado ao que funciona. Mas também tem seus riscos.
O bom profissional de marketing de startup…
- Aprende rápido
- Lê sinais e dados com facilidade
- Entende que crescimento não vem de um post bonito, mas de repetir o que dá certo
- E acima de tudo: encontra padrões, mesmo quando tudo parece um caos
Mas esse perfil também tem suas armadilhas.
O lado B dos profissionais de startup
- Abandonam o plano antes do tempo
- Chamam de “teste” o que foi só preguiça de insistir
- Trocam de canal, de mensagem ou de campanha com a mesma frequência que trocam de aba no navegador
- São acelerados, mas muitas vezes… rasos
E os profissionais que vêm de grandes empresas?
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Quando bons, são um achado
- Têm visão de longo prazo
- Conhecem mercado, categoria e concorrência
- Sabem pensar -brand- com consistência
- São estáveis – e estabilidade é rara no mundo das startups
Mas nem tudo são flores.
O lado B dos profissionais de grandes empresas
- Burocráticos
- Medrosos
- Travam ao menor sinal de incerteza
- Se perdem quando o plano não sai como previsto (ou quando simplesmente… não existe plano)
O que isso muda na prática?
Startups precisam de marketing que aprende e executa rápido. Mas também precisam saber quando parar de girar e focar em escalar o que funcionou.
Grandes empresas têm o luxo da previsibilidade. Startups, não.
E por isso, montar o time de marketing certo não é só sobre o currículo. É também sobre o contexto. Tem hora que é melhor um criador de TikTok do que um ex-diretor de marca. E tem hora que só alguém com cinco anos de empresa pode segurar a barra. No fim, o segredo é saber equilibrar
A energia de quem quer rodar mais um teste com a experiência de quem sabe esperar os resultados. A ousadia de quem tenta coisas novas com a disciplina de quem escala o que funciona.
Marketing de startup é mais play do que book. Mas não precisa ser só improviso.
