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A gestora de venture capital Iporanga tem cases como Loggi, Olist e Quero Educação no portfólio. No ano passado, a casa lançou o Iporanga Early Stage II, fundo de R$250 milhões, para investir em startups brasileiras em estágio de pré-seed/seed.

O histórico dos sócios da Iporanga com investimentos em empresas de tecnologia começou em 2011, quando Guilherme Assis investiu na Quero Educação. Em 2013 veio o investimento inicial na Loggi, que ainda passava longe de ser candidata a unicórnio. Naquele mesmo ano, Leonardo Teixeira iniciava sua trajetória como investidor anjo profissional e em 2014, investe na Olist (Solidarium na época). Acumulando um portfólio de 20 investimentos e o reconhecimento do mercado como um dos anjos mais ativos do país, em 2018, Leonardo se torna sócio da Iporanga Ventures.

10 investimentos por ano

Em sua nova fase, investindo a partir do segundo fundo, a Iporanga Ventures acaba de receber Renato Valente (ex-country manager da Telefonica Open Innovation e da Wayra) como novo sócio. Renato chega para ser co-gestor do fundo com Leonardo Teixeira, enquanto Guilherme Assis, Leo Kalim e Robinson Dantas participam no comitê de investimentos.

O sócios têm o desafio de encontrar startups em estágio inicial com o time e o problema certo para resolver. A meta do fundo é investir em 10 startups por ano, o que é bem desafiador, em tempos de Covid-19. Mas existe uma maturidade em relação aos anos anteriores e os cases do fundo premeditam o que pode vir pela frente.

Startups como Netshow.me, Linte, Gorila, Skore, BxBlue, Olist, Quero Educação entre outras, fazem parte do portfólio dos gestores da Iporanga Ventures, que não para de crescer. “Desde Outubro/19 (início do fundo II) investimos em 11 empresas, incluindo nomes como StarBank (um banking as a service), Legiti (antifraude), Voll (corporate mobility), Gorila, entre outras.”

“O deal flow está muito forte”, explica Leonardo Teixeira.

Os investimentos “seed” (e pré-seed) sempre foram no Brasil, um grande vale, onde as startups tinham que se virar para ir para próximos estágios. Mesmo melhorando ao longo dos anos, o problema ainda existe. Para a Iporanga “não existe cedo demais”, “estamos prontos para investir em times tão cedo quanto um powerpoint, se a oportunidade fizer sentido”, diz Leonardo.  

Mesmo devendo ser um movimento natural, poucos investidores anjo têm sucesso de fato com saídas e retorno desses investimentos, que ainda é incipiente, comparado ao Vale do Silício. Os empreendedores fundadores de Buscapé (hoje se dividindo entre Domo e Redpoint eventures), Peixe Urbano (fundadores da Canary) entre outros poucos exemplos (de anjos com bons exits), o mercado brasileiro se prepara para sua melhor safra. 

A Iporanga conhece bem esse caminho.

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