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Rappi confirmou apuração do Brazil Journal sobre cortes em seu quadro de funcionários. A redução é de 6%, ou mais de 300 pessoas, sendo cerca de 150 no Brasil, sua maior operação.

“A empresa optou por reduzir algumas áreas e ampliar outras para atingir seus planos”, disse a empresa. “Essa decisão não afeta nossos planos de crescimento, inclusive estamos contratando um grande número de funcionários para as áreas foco”, completou. A companhia só não informou quais são essas áreas foco.

A Rappi se tornou um unicórnio com uma rodada de US$ 1 bilhão liderada pela SoftBank em maio/2019. A promessa era usar os recursos para expandir a operação no Brasil (de 20 para 70 cidades até o fim de 2019) e na América Latina (de 12 para 17 países). O mercado de entregas tem alto potencial, mas não é simples: os subsídios são parte fundamental da operação, o que deixa a conta bem alta; o iFood tem first mover advantage e lidera nas principais praças; o Uber Eats e agora a Didi (que vai lançar o 99 Food) também querem uma parte deste latifúndio. Some-se a isso os ajustes que estão sendo feitos pela SoftBank em seu portfólio depois do choque de realidade com o fiasco do IPO da WeWork e você um quadro propício a uma arrumação na casa (que poderia ter sido até bem maior).

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