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Como a ciência de dados e IA estão mudando o setor de energia?

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O setor elétrico existe há mais de 100 anos, mas vive atualmente um dos momentos de maior transformação na sua forma de fazer negócios. Em uma realidade em que a demanda por uso de fontes renováveis e a eficiência energética se tornaram temas cada vez mais relevantes, a tecnologia está presente na busca por soluções para os diversos desafios quando o assunto é energia.

Inovações como o big data e a ciência de dados, assim como a inteligência artificial, estão entregando uma nova camada de eficiência para processos no campo da energia e também no ganho de valor na entrega de serviços ao consumidor.

Trata-se de uma mudança em diversas esferas, que vai desde o consumidor até questões regulatórias, tendo reflexo inclusive na própria transformação da infraestrutura na matriz energética do país. Hoje o Brasil conta com mais fontes de energia, como a solar e eólica, que passam a “conviver” com a geração centralizada das grandes usinas.

Gerenciar essa infraestrutura cada vez mais descentralizada traz novos desafios. Por isso, o uso de tecnologias de machine learning e big data serão o grande diferencial ao lidar com todas as “partes em movimento” que o novo cenário energético desenha para o futuro.

Mantendo a saúde do grid

Você provavelmente conhece “o” grid de energia, talvez só não tenha ouvido falar nesses termos: ele nada mais é do que a rede de distribuição de energia, aquela que passa pela sua residência e pela casa da maioria das pessoas. Essa rede é formada por sistemas geradores que estão ligados a ela (on-grid) e as que não fazem parte (off-grid).

Hoje, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, além das usinas propriamente ditas, podem ser geradores de energia, podendo estar ligadas ou não ao grid. Inclusive, já existem até startups que ajudam pessoas a conectar um sistema de geração de energia solar instalado no telhado da sua casa ao grid, reduzindo a conta de luz com a concessionária. O Brasil já tem mais que uma Itaipu em termos de capacidade de energia solar gerada, sendo a maior parte disso vinda de painéis residenciais, e a tendência é que esse número continue crescendo.  

“Uma rede que era unidirecional, com a distribuidora enviando energia para o cliente, agora se torna bidimensional, com o consumidor tendo um papel ativo. E o uso intensivo de tecnologia se torna muito necessário a partir deste novo elemento”, diz Lucas Pinz, diretor de Estratégia, Inovação e Novos Negócios da Energisa.

Ganhos para o consumidor

Em uma realidade cada vez mais digital, o perfil dos consumidores muda rapidamente. Os que agora estão acostumados com a instantaneidade de serviços como Netflix e YouTube, e a facilidade de relacionamento da Apple e do Nubank, as empresas de energia também precisaram se adaptar e oferecer interfaces mais amigáveis em seus canais de atendimento. Tudo precisa ser feito em poucos cliques, como negociar uma dívida, realizar pagamentos, falar com a empresa em tempo real.

Com o apoio de dados e tecnologias inteligentes, a ponta do consumidor pode ser atendida com muito mais assertividade, tanto em questões reativas quanto o atendimento de chamados, quanto também na predição de demandas.

Hoje, por exemplo, drones e sistemas de análise de imagens baseados em serviços abertos como o Street View do Google, podem monitorar as linhas de energia em diferentes localidades, para acompanhar o crescimento vegetativo, podendo prever necessidades de poda e evitando falhas no fornecimento de energia.

É o caso do Sistema VERA (Vegetation Recognition Action) – plataforma que usa imagens de satélite para reconhecimento e gestão da vegetação para preservar a qualidade e operação da rede elétrica sem intercorrências.

Investindo em tecnologia

De olho em como as inovações em IA e Big Data podem auxiliar na qualidade de seus serviços, a Energisa investe continuamente em tecnologia. Apenas entre 2020 e 2021 a companhia destinou cerca de R$ 350 milhões em iniciativas de inovação.

No ano passado a companhia inaugurou o Energisa Digital Labs, um centro de excelência em advanced analytics e inteligência artificial, que passou a se posicionar com o vetor de transformação digital, não apenas do grupo, mas para o setor de energia como um todo.

“O centro impulsiona, desta forma, a cultura de dados e a maneira ágil de se trabalhar, em todas as distribuidoras e empresas do Grupo Energisa, hoje presente em 24 estados”, afirma Pinz.

Segundo a empresa, o Energisa Digital Labs também tem a missão de desenvolver habilidades de ciência e engenharia de dados nas várias unidades de negócios do grupo, disseminando e descentralizando o conhecimento, e fortalecendo a cultura de inovação na companhia, incluindo áreas chave como a ciência de dados e inteligência artificial para a gestão de seus sistemas.

Além disso, a companhia desenvolve o programa E-nova, de incentivo à inovação no setor elétrico brasileiro, que fomenta e testa centenas de ideias para o avanço do setor energético.

Para saber mais sobre como a Energisa está evoluindo seu negócio, acesse www.energisajuntos.com.br.

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