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Digital Trust: O que você precisa saber para caminhar seguro no terreno dos ativos digitais

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Uma cilada? A tecnologia que vai transformar o futuro (ou já está transformando?). Uma moda passageira? Um negócio que você não pode perder? Uma tendência interessante, mas ainda arriscada? Ativos digitais são reserva de valor?

Em meio a tanta informação e tanto ruído, parece que só dá para ter uma certeza: o bitcoin e termos como mineração, Web3, blockchain (ele mesmo, o B-L-O-C-K-C-H-A-I-N) estão aí e não vão embora tão cedo. Para ser bem honesto, provavelmente elas nunca mais sairão de cena. 

Mas nós não estamos aqui para te ensinar o óbvio sobre isso tudo, até porque o Google está a uma aba de distância e você pode ler um bilhão de coisas em um milhão de lugares. Mas mesmo assim, entender como isso tudo funciona, impacta ou pode ainda impactar sua vida e suas finanças é mais complexo do que se imagina. 

Só um exemplo do paradoxo disso tudo: segundo uma pesquisa da Deloitte, 76% dos entrevistados apontam ativos digitais como fundamentais para as empresas nos próximos anos. Por outro lado, um levantamento recente da PwC sobre blockchain mostra que quase metade dos respondentes ainda não estão seguros sobre a confiabilidade da tecnologia. 

Em suma: precisamos ter uma conversa séria sobre o assunto. 

PARTE 1 – Vamos conversar a fundo sobre ativos digitais? 

A pergunta que acabamos de fazer pode parecer pretensiosa, mas ela é bem honesta – e no fundo você sabe disso. Afinal de contas, estamos falando de um mercado em constante evolução, que pode empolgar tanto quanto confundir. De certa forma, o mercado de criptomoedas, mineração e diversos outros ativos digitais ainda tem um considerável caminho a percorrer antes de conquistar as mentes do público. Bastante se fala, mas o quanto realmente se faz? 

Segundo uma pesquisa da empresa Traders of Crypto, apenas 5,6% da população dos EUA e Reino Unido confiam nas criptomoedas como um investimento seguro. E elas têm seus motivos para isso. Volatilidade, possíveis riscos, falta de lastro. Enfim, você já deve ter ouvido falar várias coisas para ficar um tanto desconfiado. 

Por outro lado, commodities como o Bitcoin e Ethereum se tornaram assuntos relevantes que vieram pra ficar, e vale a pena compreendê-las bem além de suas flutuações de valor ou de discussões sobre se elas possuem lastro ou não. Pois é, criptomoedas não são lastreadas em um valor palpável a não ser sua escassez.

Mas aqui vai uma informação que você provavelmente não sabe: moedas como o Real e até mesmo o Dólar também não possuem – é tudo baseado na confiança. E quem diz isso não é a gente: é o próprio Banco Central.  

Podemos confiar em ativos digitais? 

No final das contas, estamos falando basicamente de confiança e informação, e é esse o caminho que termos como criptomoedas, blockchain e Web3 estão caminhando. É verdade que as coisas já evoluíram bastante em comparação com o que víamos, por exemplo, em 2014-2015, quando o burburinho ainda era limitado a poucos e destemidos. Hoje, bancos como o JP Morgan apontam 2022 como o “ano das pontes entre blockchains”, gerando maior interoperabilidade entre diferentes redes financeiras, ou “o ano da tokenização financeira”. 

Além disso, o mercado de ativos digitais tais como NFTs, também está em alta. Segundo a consultoria Research And Markets, este segmento deve crescer mais de 18% ao ano, saltando de um valor de US$ 3 bi em 2019 para mais de US$ 10 bi até 2026.

Então, talvez seja o momento de parar de pensar se as criptomoedas e as tecnologias que as acompanham substituirão o dinheiro ou os investimentos tradicionais, e perguntar que tipo de valor elas carregarão em meio ao mercado como um todo.

Aquele famoso exercício de futurologia 

Ao falar de cripto, blockchain e seu futuro papel na sociedade, a maioria dos especialistas parte de uma simples premissa: qual o papel do dinheiro. Historicamente, ele possui três funções básicas.

  • Uma reserva de valor;
  • Um meio de troca de valores; 
  • Uma medida comum de valor.  

Mas, ao propor uma forma descentralizada de operação, algo totalmente oposto a uma economia lastreada em governos ou instituições, confiar nas criptomoedas pode ser algo mais complicado para alguns. 

Porém, especialistas favoráveis do mercado crypto atestam que moedas digitais, controladas por uma rede global, podem muito bem funcionar no futuro como uma reserva de valor para o mundo, não afetadas por questões econômicas de países ou empresas.

Previsões como essa podem inclusive ser vistas em fatos atuais. A crise na Ucrânia, ou mais especificamente as sanções econômicas sofridas pela Rússia em razão do conflito, colocaram as criptomoedas em destaque. E não estamos nem falando de bilionários tentando mover vultosas quantias, algo que especialistas consideram algo bastante difícil pelo blockchain. Estamos falando mesmo de cidadãos médios russos que estão tentando salvar suas economias, visto que operações bancárias estão sob riscos e o rublo está simplesmente colapsando.

“Alguns russos totalmente comuns estão usando cripto como uma linha de sobrevivência, agora que a sua moeda local ruiu”, afirmou o CEO da plataforma Coinbase, Brian Armstrong, recentemente em uma série de postagens em seu Twitter.

Esta é apenas uma das discussões em torno do futuro das moedas ou ativos digitais. Questões como a mineração ou até mesmo os mais recentes NFTs, e seus possíveis impactos sobre o meio ambiente, também intrigam muitas das pessoas que conhecem as novidades, pero no mucho.

Não podemos negar o que é fato: minerar criptomoedas consome bastante energia. Entretanto, assim como em diversas outras áreas da economia, existem boas e más práticas. Diversas empresas e organizações do ramo estão investindo em políticas sustentáveis para mineração. Por exemplo, a Bitcoin Mining Council, uma das mais importantes entidades do segmento, vem mobilizando o setor para aumentar a transparência em suas práticas de mineração. Além disso, diversas empresas vêm se juntando ao Crypto Climate Accord, com o compromisso de reduzir suas emissões de carbono via consumo de energia até 2030.

E daí, como faz?

O fato é que não existem respostas simples. Da mesma forma que o mercado de cripto abriu possibilidades para investimentos malfadados ou interpretações um tanto equivocadas, ele guarda tecnologias potencialmente transformadoras para a evolução da economia como um todo – e até mesmo oportunidades de crescimento. Como distinguir uma coisa da outra?  Por isso, criamos nossa primeira série de Branded Knowledge aqui no Startups. E para ajudar você a entender muito mais sobre o que as criptomoedas, ativos digitais e a mineração destes elementos representam, convidamos a Arthur Mining, mineradora fundada por brasileiros com sede nos EUA, para nos apoiar.

A hora é de ir além do óbvio. Portanto, ao longo dos próximos conteúdos, vamos reunir dados e informações de insiders do mercado para explicar tudo o que você precisa – e até mesmo o que você não sabia que precisava – entender sobre o que faz o mercado cripto e de mineração algo tão interessante. E ei, quem sabe podemos até te ajudar a se envolver ainda mais nele.

Até o próximo conteúdo!

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