A inovação é algo indispensável para quem deseja se manter na liderança no mercado de tecnologia e transformação digital. Para isso, players do mercado estão cada vez mais investindo em inovação aberta para alavancar os negócios, buscando novas linhas de receita e crescimento.
Um exemplo desta tendência vem da BRQ, empresa líder em transformação digital, com 30 anos de mercado e mais de 3 mil colaboradores – ou “feras”, como a companhia gosta de chamá-los – apoiando 150 clientes em e 8 países do mundo.
Em 2016, a companhia lançou seu veículo de inovação aberta e corporate venture, o Innovation Hub BRQ, com o objetivo de apoiar startups a se conectarem com o seu ecossistema. Ao longo dos anos, aportou em mais de 10 empresas e soluções dos mais diferentes setores, alcançando clientes de marcas como Itaú, Porto, Bradesco, Santander, BTG, Pão de Açúcar e Eletrobras.
Armandina Formoso (foto), Head do Innovation Hub da BRQ, explica que a proposta é selecionar e investir em soluções altamente escaláveis, disruptivas e testadas para acelerar ainda mais os negócios das startups e dos clientes da BRQ. “Investimos em soluções digitais B2B. Promovemos o empreendedorismo e temos muito orgulho de impulsionar o ecossistema de inovação brasileiro”.
Um exemplo deste modelo de pensar na inovação é o recente investimento na Easy Carros, solução que ajuda pequenas e médias locadoras a serem mais competitivas e digitais. A executiva destacou ainda que seria possível gerar oportunidades de novos negócios para seus clientes dos setores financeiro, automobilístico e agro, bem como com outras startups que já fazem parte do hub, o que possibilitaria a adição de novos recursos ao portfólio da BRQ.
Focos renovados
Segundo explica Armandina, este novo momento do Innovation Hub se sustenta sobre três pilares. O primeiro deles é o veículo de Corporate Venture Capital (CVC) da companhia, que busca ativamente no mercado startups com soluções aderentes às necessidades da BRQ – como foi o caso da Easy Carros.
De acordo com a executiva, startups como fintechs, insurtechs, agtechs e empresas de cibersegurança são focos estratégicos para a empresa. Quanto aos aportes, a preferência é por rodadas seed, compensadas pelo chamado smart money, que leva além do aporte financeiro, o know-how específico de mercados-chave, rede de contatos, mentoria e apoio em geral. “Nosso diferencial está no acesso ao mercado que as startups podem ter, assim como o acompanhamento de nossos executivos e apoio de nosso time de tecnologia aos projetos”, explica.
O segundo pilar é a conexão com o ecossistema de inovação, por meio de parcerias estratégicas com outros players de fomento a negócios inovadores. “Além de projetos junto aos clientes, também queremos nos posicionar como uma empresa protagonista na transformação do mercado”, afirma Armandina.
Para isso, o hub atua com parceiros importantes da cena, como o InovaBra (do Bradesco), o BoostLAB (BTG) e Oxigênio (da Porto Seguro), e deve colaborar na troca de informações entre eles, colaborando, por exemplo, com benchmarkings dos modelos de inovação dentro das verticais em que a BRQ atua.
O terceiro pilar é o do intraempreendedorismo, em que inovações feitas dentro de casa são desenvolvidas para a criação de novos negócios. Segundo Armandina, esta frente passou por uma redesenho para aperfeiçoar o modelo que já originou alguns cases de sucesso. Desde a sua criação, o Innovation Hub já “spinoffou” startups como a Inspectos, de vistoria digital, e Workfacilit, de digitalização e automação de processos de negócio.
Próximos passos
Segundo a responsável pelo Innovation Hub da BRQ, o plano para 2023 é fortalecer sua presença junto às startups, apostando tanto no pipeline de dealflows junto a startups de interesse para a empresa-mãe, quanto também em ações de visibilidade junto a ecossistema, mostrando o novo posicionamento do hub.
Se sua empresa está captando recursos, o Innovation Hub da BRQ está de portas abertas para conhecer futuras investidas.