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Para a Equinix, inteligência artificial sem ecossistema não é nada

Necessidade de empresas estarem próximas entre si foi tema do Engage, evento da Equinix que reuniu líderes de TI e negócios EM SP e no Rio

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Equipe da Equinix no Engage (da esq. para dir.: Dante Machado (Sales Director – Dell) Daniela Sardou (Manager, Mid-Market Sales), Giorgio Solari (VP, Sales, Latam), Rodrigo Guerrero (Senior Director, Sales), Alexandre Nunes (Sales Director), Eduardo Carvalho (Presidente, Latam), Viviane Menezes (Senior Director, Product Management), João Batista (Segment Marketing, Manager).
Equipe da Equinix no Engage (da esq. para dir.: Dante Machado (Sales Director – Dell) Daniela Sardou (Manager, Mid-Market Sales), Giorgio Solari (VP, Sales, Latam), Rodrigo Guerrero (Senior Director, Sales), Alexandre Nunes (Sales Director), Eduardo Carvalho (Presidente, Latam), Viviane Menezes (Senior Director, Product Management), João Batista (Segment Marketing, Manager). | Divulgação

Há dois anos, quando o ChatGPT-3 foi lançado, o mundo foi varrido pela onda da IA generativa. De lá pra cá, empresas e indivíduos têm se movimentado intensamente para encontrar os ganhos prometidos pela tecnologia.

Em meio a esse hype, temas que antes chamavam pouca atenção como GPUs, centros de dados, treinamento de modelos e consumo de energia caíram na boca do povo. Mas em meio a todas as discussões, um aspecto tem sido pouco abordado: a necessidade de atuação em ecossistema. “A inteligência artificial, a GPU sozinha, isolada em um data center, não resolve nada. É preciso ter um ecossistema”, defende Victor Arnaud, o “presida” da Equinix no Brasil.

Victor falou sobre o assunto durante o Engage. A série de encontros realizada pela Equinix teve uma edição em São Paulo e outra no Rio, que reuniu lideranças das áreas de tecnologia e de negócios de grandes empresas.

O evento é emblemático, afinal, a criação de ecossistema é um assunto que a Equinix conhece bem. Nascida no início dos anos 2000 para alojar centros de dados das operadoras de telefonia nos EUA, a companhia evoluiu para se tornar um ponto de interconexão do universo digital. São mais de 468 mil interconexões globalmente.  No Brasil, de acordo com Informações públicas do IX.br, mais de 50% do tráfego de internet do país é roteado dentro dos data centers da Equinix. É um tráfego de dados superior a 10Tbps, o que equivale a mais de 650 mil pessoas assistindo streaming em 4K ao mesmo tempo.

Segundo Victor, isso é importante porque endereça um ponto fundamental da inteligência artificial: o tempo em que as informações demoram para transitar pela rede, também conhecido como latência. “O menor tempo de resposta das tarefas de inferência e dos agentes muda o jogo para os clientes que já estão usando uma estratégia de dividir diferentes demandas para diferentes regiões”, conta.  

A resposta da Equinix para isso é o Fabric. Com ele, qualquer empresa presente na infraestrutura da Equinix pode se conectar de forma direta e privada com seus clientes e parceiros que também estejam nos data centers da companhia pelo mundo. Daí você pensa: mas que novidade, é uma VPN. Errado. No Fabric, as empresas interconectadas podem trocar dados entre si diretamente, sem depender da internet ou qualquer outra conexão externa.

Para ilustrar de forma simples, imagine que você comprou um celular novo e quer transferir seus dados do aparelho antigo para o atual de maneira rápida e segura. Qual a melhor opção: conectar os aparelhos ao Wi-Fi para que o novo dispositivo baixe todos os dados do antigo via internet, ou conectar um cabo USB-C entre os dois smartphones, para que essa troca de dados seja feita de maneira local, direta, rápida e sem a necessidade de passar pela internet? A segunda, certo? É isso que o Equinix Fabric faz, mas em escala global, conectando empresas em 61 mercados pelo mundo.

O ChatGPT e as ferramentas que surgiram depois dele democratizaram o acesso à inteligência artificial. Com isso, a demanda pela adoção delas agora não vem só da alta gestão das companhias como aconteceu em outros ciclos tecnológicos. Agora, é a ponta, dos colaboradores.

“Se o ChatGPT conseguiu 100 milhões de usuários em duas semanas, porque é que a gente, enquanto tecnologia, demorou tanto para entender o que está acontecendo dentro do nosso cenário empresarial. A importância de ter uma política de segurança de uso de IA, por exemplo. E depois dar uma olhada no nosso negócio. Existem várias iniciativas acontecendo fora da TI, porque o usuário está procurando as suas próprias ferramentas de produtividade”, diz Cinthia Leal, gerente de pré-vendas da HPE.

Segundo ela, é preciso centralizar a estratégia da companhia com um todo e entender o que de fato traz resultado financeiro para alavancar outros projetos. De acordo com ela, apesar de todos os avanços tecnológicos, escolher por onde começar ainda é o ponto principal.  “Para saber onde começar, é preciso definir o problema”, acrescenta Cinthia. 

De acordo com Guilherme Fuhrken, gerente de vendas para varejo e telecomunicações da Nvidia, empresas sem uma maturidade digital mais elevada não vão conseguir se aproveitar imediatamente dos benefícios da inteligência artificial. “Se uma indústria não tem dados históricos de falhas de manufatura, erros de processos, é difícil fazer um modelo prever alguma coisa, conversar com um modelo. Eu preciso fazer isso baseado em dados”, pontua.

Com receita global de mais de US$8 bilhões, a Equinix é uma empresa com 12 mil funcionários que pouca gente conhece. A companhia possui atualmente mais de 268 data centers em 73 mercados de 34 países, com mais de 478.000 interconexões implantadas. Há, ainda, 57 projetos de expansão em andamento no mundo.

Com a alta na demanda por centros de dados por conta da IA, a ação da Equinix se valorizou quase 20% no último ano, levando a companhia a valer mais de US$90 bilhões.

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