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Para a Zoop, a revolução da IA ainda está por vir

Fabiano Zoop
Fabiano Zoop. Crédito: Startups

A inteligência artificial ganhou espaço nas manchetes – e posts no LinkedIn – nos últimos meses por conta do buzz em torno do ChatGPT e do conceito de IA generativa. No mundo dos pagamentos, a IA já vem sendo aplicada há tempos, de forma muitas vezes imperceptível para a maioria das pessoas, como nos mecanismos antifraude.

Mas as evoluções e benefícios conseguidos ate agora não estão nem perto do que ainda está por vir. “A gente achou que a indústria de serviços financeiros passou por algum tipo de transformação nos últimos dez anos, né? Esperem para ver os próximos dez”, sentenciou Fabiano Cruz, cofundador e CEO da Zoop, ao participar do painel “Além das Fronteiras: o que podemos esperar da Transformação da IA no Mercado de Pagamentos em 2024”, nesta terça-feira (01/08), no Payment Revolution, evento promovido pela StartSe.

Hoje, a indústria está diante de novos modelos de IA e nunca teve tantos dados disponíveis. Com novos métodos, desenvolvimento de centenas de modelos e um poder computacional muito maior, a transformação pela qual as empresas estão passando vai revolucionar o setor, habilitando novos casos de uso. “Esqueçam que IA existe há 20 anos e esqueçam quem pensa que ChatGPT é modinha, porque isso vai transformar o nosso mercado. Se você não está fazendo o básico, você está fora. Estamos no capítulo um de um livro muito grande; tem muita coisa para acontecer ainda”, ressaltou Fabiano.

Só pra gente grande?

Contudo, a evolução ainda esbarra no desafio de democratizar o acesso do poder da IA para as empresas de menor porte. Nesse caminho, as fintechs podem ocupar essa lacuna de levar a tecnologia por meio de soluções semiprontas e fáceis de usar. “Nosso papel é justamente habilitar o pequeno, trazer as soluções para que o pequeno usufrua também IA”, apontou Luciano Palma, arquiteto de soluções na Stripe, acrescentando que os pequenos têm a seu favor a agilidade e a liberdade.

Nessa linha, Fabiano adiantou que a Zoop está com um novo produto em fase piloto que permite fazer o rastreamento de hábitos de consumo. A solução, que está sendo chamada de Data Sense, faz a ponte entre o mundo físico e online para segmentar os clientes, usando dados de compras. “Assim, conseguimos entregar valor para o estabelecimento comercial; é um CRM avançado e com IA para saber quem é o cliente e a evolução do consumo”, explicou o CEO.

Não é a tecnologia pela tecnologia

A estratégia para adoção de inteligência artificial precisa contemplar a obsessão pelo problema de negócio. Ou seja, não é a tecnologia pela tecnologia Ela deve ser usada para responder a desafios de negócio e, para isso, as empresas precisam, antes de tudo, entender o segmento no qual atuam, identificar onde estão as dores e entender quais são as oportunidades de entregar valor para o cliente final.

No entanto, o caminho para IA esbarra em desafios importantes, como a preocupação com os vieses. É preciso treinar os modelos para eles serem o menos enviesados possível. Também já se começou a trabalhar em modelos privados de IA generativa para evitar que dados sensíveis de companhias sejam tornados públicos.

Conforme disse Gustavo Bodra, CTO na StartSe, além de descobrir onde dói, as empresas também precisam ser obcecadas por pessoas. No painel, foi consenso de que IA e humanos trabalham juntos — e é esta parceria que levará ao sucesso. “É a dobradinha entre IA e o ser humano que vai ganhar; muito mais que IA sozinha”, salientou Fabiano. “Vamos ser pilotos de IA e não sermos substituídos por ela”, acrescentou Gustavo.

Trata-se, portanto, de usar a máquina como ferramenta, como um meio e não como fim. “A máquina não tem vida, não tem feelings e não tem criatividade. Quem coloca criatividade é quem está operando a IA”, apontou Luciano.

Inovação para serviços financeiros está no DNA da Zoop, empresa com mais de dez anos de atuação e clientes como iFood, NuBank, OLX, Sympla e outros. Clique aqui para saber como as soluções da Zoop podem ajudar a sua empresa.