Será que todas as empresas se tornarão fintechs em um futuro nem tão remoto? Na visão da Zoop, que oferece soluções de pagamento e banking para empresas de todos os portes, a resposta é sim.
Durante o Web Summit Rio, que acontece até amanhã (4), André Martins, CTO da companhia, explicou para um auditório lotado as perspectivas do embedded finance e seus impactos nos sistemas de pagamento.
“O que acreditamos como tese: ao final, todas as companhias vão se tornar fintechs, de um jeito ou de outro. Isso porque receber faz parte de qualquer companhia. As companhias estão aí para receber ou pagar. Como você faz isso de forma mais fácil, em vez de delegar isso para um banco ou uma outra empresa? Você pode fazer com que isso seja parte do seu próprio negócio, e isso ser cada vez mais acessível, mais personalizado para as suas necessidades”, detalhou o executivo.
Na esteira disso, é possível, segundo André, criar toda uma constelação de serviços de um banco digital – como contas, transferências, cartões, soluções de pagamentos customizadas, empréstimos e até mesmo serviço de seguros (para conserto de eletrodomésticos, por exemplo). “Todas essas soluções estão vindo embaladas em plataformas sem que você tenha que sair delas. É uma solução de bastidores”, observou.
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O que eu ganho com isso?
Que tipo de vantagem as empresas teriam ao incorporar essa facilidade ao seu produto ou serviço? Além de oferecer a integração de necessidades em um só lugar, o chefe de tecnologia da Zoop argumenta que a solução permite uma nova fonte de renda para a empresa, a expansão do portfólio, além da atratividade para a marca e vantagens competitivas ao atender diferentes grupos de consumidores.
Para ilustrar a questão, Martins trouxe um exemplo que considera emblemático, o iFood. Ao aderir ao embedded finance, o aplicativo de entregas criou um banco para os restaurantes – powered by Zoop.
Ou seja, na prática, o iFood oferece para os restaurantes uma conta corrente em que ele deposita o dinheiro. “Quando ele deposita o dinheiro ali, o iFood consegue oferecer crédito também para esse restaurante. Ele consegue saber qual é a vida financeira do restaurante. Então, as taxas podem ser melhores do que a taxa de banco”, explicou o executivo. Além disso, o sistema implantado pela Zoop já faz a separação proporcional dos pagamentos entre a plataforma, o motoqueiro e o restaurante.
O CTO da Zoop contextualizou que isso pode ser feito com diversos tipos de lojas, em variados tipos de mercado. Isso também facilita todo o trâmite financeiro. “Especialmente quando você fala de um marketplace, vamos imaginar, a Amazon. Você tem três, quatro, cinco lojistas de quem você está comprando. A gente, como consumidor, não sabe. Mas é pra Amazon isso é claro. Fica muito mais fácil para um marketplace se preocupar em dividir dinheiro se tiver, por exemplo, depois de alguém cancelar a compra, a gente consegue restaurar o processo de uma maneira muito mais fácil. Então são soluções que muitas empresas de pagamento ainda não têm. Eles têm uma dificuldade tremenda para isso porque são sistemas mais antigos.”
Só para grandes empresas?
O embedded finance, no entanto, não está disponível apenas para os grandes players do mercado, prosseguiu o executivo. Ele notou que o custo de operação, muitas vezes, se torna menor do que com um banco tradicional com foco na ampliação do serviço para os clientes.
“Às vezes, a empresa acha que seu problema é muito maior do que é na verdade, então fica com um pouco de receio e nem começa a conversa. Ou fica anos e anos cozinhando um desenho dentro de casa. E aí quando nos apresenta o desenho, mostramos que há um caminho muito mais simples de fazer isso que você quer. Uma das coisas que a gente tenta fazer como companhia é uma venda mais consultiva, como fizemos com Itaú Shop, OLX e Nubank” afirmou André.
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