
O mercado brasileiro de criptoativos movimentou R$ 16,7 bilhões em novembro, impulsionado principalmente pelo desempenho das stablecoins, segundo relatório do Biscoint, plataforma do Bitybank que acompanha negociações nacionais em 11 das maiores exchanges do país.
As stablecoins são ativos digitais projetados para manter valor estável ao serem lastreados em moedas fiduciárias, como o dólar americano, e ganharam protagonismo em um mês de maior volatilidade global do bitcoin e outras criptos. O destaque foi para a Tether (USDT), que respondeu sozinho por R$ 10,2 bilhões negociados, o equivalente a 61% de todo o volume cripto no país.
Este movimento reforça o destaque do país no cenário global. O Brasil já figura entre os cinco maiores mercados de criptoativos do mundo, com US$ 318,8 bilhões movimentados entre julho de 2024 e junho de 2025, sendo 90% dessas operações realizadas em stablecoins, segundo a Chainalysis. A confiança nesses ativos também ganhou novo impulso após autorização do Banco Central para que stablecoins possam ser usadas como câmbio, medida que amplia o apetite por soluções mais eficientes para empresas que realizam transações internacionais.
É nesse cenário que o marketplace de criptomedas Bity lançou o Bity Payments, desenvolvido para empresas que realizam pagamentos e recebimentos internacionais com stablecoins. A solução permite reduzir em até 80% os custos em comparação aos bancos convencionais.
A velocidade também é um diferencial do produto. Enquanto as operações bancárias tradicionais podem levar dias para serem liquidadas, no Bity Payments a transferência ocorre em poucos minutos. A importância dessa agilidade é refletida em uma pesquisa da Fireblocks, segundo a qual 48% das empresas consideram a velocidade o principal benefício do uso de stablecoins. A rapidez reduz ainda o risco de variação cambial e facilita o planejamento financeiro.
As transações do Bity Payments são realizadas diretamente na plataforma da Bity, em moedas como USDT, a mais usada no mundo. Não é necessário que a empresa tenha experiência prévia com criptoativos para usar o serviço, já que as moedas usadas são lastreadas 1:1 em dólar americano e o processo acontece dentro de um fluxo simples e com onboarding assistido.
Além de 100% legalizado, o Bity Payments está em compliance com todas as regras definidas pelo Banco Central, incluindo prevenção à lavagem de dinheiro. As operações ocorrem em blockchain, o que garante rastreabilidade completa dos valores movimentados e adiciona uma camada extra de segurança às transações.
“Com o Bity Payments, tiramos a complexidade da frente para entregar uma infraestrutura mais eficiente, com menos taxas, que funciona 24 horas por dia, 7 dias na semana e oferece mais velocidade, previsibilidade e segurança do que os meios tradicionais”, afirma Sarah Uska, analista de criptoativos da Bity.
Fundada no Brasil, a Bity construiu o maior ecossistema cripto da América do Sul, reunindo produtos que facilitam o uso de ativos digitais tanto para pessoas quanto para empresas. A empresa nasceu em 2022, resultado da fusão entre o comparador de preços Biscoint, fundado em 2016, e a corretora BitPreço, criada em 2018.