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10 verdades sobre Google e Meta Ads que ninguém te conta

Google e Meta Ads são ferramentas poderosas para startups, mas também uma máquina de queimar dinheiro para quem não sabe o que está fazendo

Google e Meta Ads
Google e Meta Ads (Foto: JoGo/Divulgação)

Google e Meta Ads são ferramentas poderosas para startups. Mas também são uma máquina de queimar dinheiro para quem não sabe o que está fazendo.  

O problema é que, por serem plataformas fáceis de acessar, muita gente acha que é só criar uma campanha, colocar um orçamento diário e esperar que os clientes apareçam. Aí vêm os sustos: CAC alto, campanhas ineficientes e orçamento evaporando sem resultados.  

Se você não quer cair nas armadilhas clássicas, aqui estão 10 verdades sobre Google e Meta Ads que podem transformar seus resultados – e evitar que sua startup jogue dinheiro no lixo. 

1) No Google, fundo de funil é rei  

Quer queimar dinheiro? Anuncie para quem ainda nem sabe que precisa do seu produto. No Google, as palavras-chave que convertem melhor são aquelas que indicam intenção clara de compra.  

Termos como “comprar”, “testar”, “contratar”, “orçamento”, entre outros, são muito mais eficientes do que palavras genéricas. Se sua startup tem orçamento limitado (e qual não tem?), comece por aqui antes de expandir para outras estratégias.  

2) Palavras-chave negativas são sua melhor defesa  

Muita gente esquece de usar palavras-chave negativas e acaba gastando dinheiro com cliques irrelevantes. Se você vende software de gestão para PMEs, não quer aparecer para buscas como “software grátis”.  

A solução? Criar e atualizar constantemente sua lista de palavras negativas para evitar desperdício de orçamento. Pequeno detalhe, grande impacto.  

3) Nos primeiros 3 segundos, seu anúncio no Meta já venceu ou morreu  

O feed do Instagram e do Facebook é uma guerra por atenção. E se seu criativo não prender o usuário nos primeiros 3 segundos, o resto do vídeo não vai adiantar nada.  

O começo do anúncio precisa ter um gancho forte: uma frase impactante, um visual chamativo ou algo que obrigue o usuário a parar o scroll. Criativos sem um bom início são invisíveis.  

4) Remarketing converte (e custa menos)

Se alguém já visitou seu site ou adicionou um produto ao carrinho, ele já mostrou interesse. E sabe o que isso significa? Que ele está muito mais perto de converter do que alguém que nunca ouviu falar da sua startup.  

Anúncios de remarketing são mais baratos e têm taxas de conversão muito melhores. Se sua startup ainda não usa, está deixando dinheiro na mesa.  

5) No Meta, formatos importam (e o que funciona para um público pode não funcionar para outro)  

Meta Ads não se resume a um único tipo de criativo. Vídeos curtos, carrosséis, imagens estáticas, mensagens diretas – cada formato tem um impacto diferente.  

O segredo? Testar. Não assuma que um único tipo de criativo funciona para todo o seu público. Diferentes formatos podem ativar diferentes perfis de clientes.  

6) Quality Score no Google pode fazer ou destruir sua campanha  

No Google Ads, não é só o quanto você paga que define se seu anúncio aparece. É também a qualidade do anúncio.  

O Quality Score (ou Índice de Qualidade) mede a relevância do seu anúncio, taxa de cliques esperada e experiência na página de destino. Melhorar esse índice reduz seu CPC e te coloca na frente da concorrência sem precisar aumentar o orçamento.  

7) Extensões de anúncio aumentam seus cliques sem aumentar custos  

No Google Ads, extensões de anúncio como links diretos, número de telefone e snippets aumentam a visibilidade e o CTR.  

A lógica é simples: quanto mais espaço seu anúncio ocupa na tela, mais chances ele tem de ser clicado. E o melhor? Isso não aumenta o custo por clique.  

8) Públicos errados são um buraco negro de orçamento  

No Meta Ads, a segmentação ruim é um dos maiores desperdícios de dinheiro. Se seu público é muito amplo e inclui pessoas que não têm nenhuma intenção de compra, você está pagando para exibir anúncios para quem nunca vai converter.  

Quer uma segmentação mais inteligente? Use públicos Lookalike (Semelhantes) baseados nos seus melhores clientes. E não tenha medo de excluir públicos que simplesmente não fazem sentido para seu produto.  

9) O custo por conversão é sua métrica norte (mas a qualidade da conversão importa mais)  

Acompanhar Custo por Conversão é essencial, mas ele não diz tudo. Se sua startup gera MQLs, por exemplo, o custo por MQL precisa ser acompanhado de perto – mas o Custo por SQL (a métrica seguinte no funil) revela a qualidade real das conversões.  

O maior erro das startups? Otimizar só para volume sem olhar se as conversões geradas realmente resultam em vendas com uma análise de cohort recorrente.  

10) Campanhas sem rotina de otimização morrem rápido  

Nada em Google e Meta Ads funciona no modo “set and forget”. O que deu certo hoje pode estar queimando dinheiro amanhã.  

A solução? Rotina de otimização.  

  • Defina o que precisa ser revisado diariamente (exemplo: budget e métricas de entrega).  
  • O que precisa ser analisado semanalmente (exemplo: anúncios com melhor performance).  
  • O que pode ser ajustado mensalmente (exemplo: estratégia de segmentação).  

A diferença entre startups que escalam com mídia paga e as que queimam dinheiro é simples: as que escalam fazem otimizações constantes.  

Conclusão  

Google e Meta Ads não são só sobre gastar dinheiro e esperar resultado. São sobre estratégia, ajustes e decisões inteligentes.  

Se sua startup ainda está apostando em tráfego pago sem um plano, provavelmente está jogando dinheiro no ralo. Mas se aplicar essas 10 verdades, tem grandes chances de transformar campanhas erradas em máquinas de crescimento.  

Agora, a pergunta: sua startup está escalando ou só gastando?