Foto: Canva
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Hoje pensei. Meu Deus, essa mão por fazer!…Por fazer é nosso sobrenome. Estamos por fazer:

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  • A proposta
  • O fluxo de caixa
  • O pagamento
  • A entrega

Que sobra pouco tempo para…. a unha, a terapia, o esporte favorito, o sexo, a mentoria, a conexão, …. coisas do “segundo plano” que seguram todo o prédio acima.

A exaustão do modelo escolhido não é menor que a imposta pelo mundo corporativo, e não é uma competição de quem está mais ferrada. Não se engane que burnout não é somente para a CLT que agora tem lei e resguarda dias, o que por aqui inexiste.

O burnout da empreendedora é o da maternidade, quando a gente abre a boca para desabafar e ouve:

“Ué, mas não foi você quem quis? Quem pariu, a criança e o CNJP, que balance”.

Portanto, minha amiga, se você quer empreender, cuidado ao ouvir coach que vende a ilusão de “Você pode tudo o que quiser, solte das amarras e venha viver o sonho empreendedor”. Deveria ser crime romantizar algo assim.

Me arrependo? Não. Mudaria? Não. Mas, eu consigo lidar com risco e escassez de olho no legado que projetei. Se você não quer mudar em nada seu padrão de vida, não faça. Dois posts patrocinados não vão te catapultar a lugar nenhum. Eles mentiram e continuam mentindo para você, e vamos combinar que você sabe, só é confortável sonhar antes de entrar na arena.

Se você quer de verdade mudar algum problema que você viu com a sua solução, sou a primeira a ajudar, mas sem azular nenhuma pílula. Aqui só temos a vermelha da dura matrix. Dá para ir, mas enxergar claramente é o melhor jeito de fazer isso.

A mão por fazer. Você por se refazer. O medo e a culpa carcomendo as possibilidades. O que o empreendedorismo quer de nós é mais que coragem, é um plano corajoso.

Quando me virem no palco maravilhosa, lembra desse post e das minhas mãos por fazer. É assim, grande parte do tempo. Estou feliz porque sei quem sou, mas não quer dizer que é fácil.

Com amor e ardor, Dani Junco.