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A geração Z quer ser CEO

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A geração Z ainda está ingressando no mundo profissional, começando em novos empregos e descobrindo como aproveitar ao máximo os primeiros anos de carreira. Mas será que alguns dos jovens mais ambiciosos dessa geração conseguiram pular as dificuldades iniciais e chegar diretamente ao topo, ocupando cargos de CEO?

De certa forma, é possível. Acreditem ou não, existem empresas por aí que estão apostando em jovens CEOs com vinte e poucos anos, e o mais interessante é que eles não estão lá apenas por causa de uma sucessão familiar. Quase um terço dos CEOs recém-nomeados nas empresas do S&P 500 em 2022 tinham menos de 50 anos, mais que o dobro dos níveis de 2018 para essa mesma faixa etária.

Sim, a idade média dos CEOs ainda é em torno de 54 anos, mas esses jovens CEOs podem compensar a falta de experiência profissional com sua determinação e uma perspectiva única. Alguns acreditam que a forma como o mundo tem operado nos últimos 50 anos não é um indicativo de como as empresas funcionarão nos próximos 50. Afinal, a geração Z possui habilidades digitais e está confortável em estar sempre conectada, o que pode ser uma vantagem considerável nesse cenário em constante evolução. Além disso, a gente sabe que a pandemia trouxe mudanças sem precedentes na forma como os CEOs operam.

Mesmo que nem todos os membros da geração Z tenham chegado ao nível de CEOs hoje, muitos deles expressaram interesse em alcançar essa posição no futuro. A geração Z é mais do que duas vezes mais propensa a desejar ser CEO em comparação com a geração X (38% versus 18%, respectivamente). Enquanto isso, 21% dos baby boomers e 31% dos millennials afirmaram ter o desejo de se tornarem os chefes principais. Além disso, a geração Z espera poder desempenhar o papel de CEO de forma híbrida, priorizando o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal ao longo do caminho. Será que é possível?

O caminho para se tornar CEO para a geração Z será diferente das gerações anteriores. Isso pode ser algo positivo, pois os tradicionais indicadores de experiência e educação podem ter menos relevância no futuro. Por outro lado, também é um desafio, pois navegar em um ambiente corporativo altamente complexo e interconectado requer a compreensão de tópicos que os CEOs de gerações anteriores nunca tiveram que dominar. É necessário estar atualizado com as tendências emergentes, como inteligência artificial generativa e o metaverso.

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