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O que as empresas precisam fazer para lidar com a Geração Z

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A chegada da Geração Z ao mercado de trabalho está redefinindo as normas profissionais, colocando em pauta discussões cruciais em grandes plataformas como o SXSW & Fórum Econômico Mundial. Esta geração, que cresceu imersa em um contexto digital e globalizado, traz consigo uma nova visão sobre valores, flexibilidade e bem-estar no ambiente de trabalho.

Querer se adaptar a essa geração não é uma opção. Exploraremos as ações que as empresas devem tomar para não apenas reter, mas também maximizar o potencial dessa força de trabalho emergente que já está ultrapassando os Baby Boomers no mercado de trabalho.

Ouvir com empatia

A Geração Z demanda que seus empregadores não apenas proclamem, mas pratiquem valores como sustentabilidade, igualdade e inclusão. Para muitos líderes tradicionais, adaptar-se a essa nova realidade pode parecer um desafio. No entanto, ignorar essas expectativas pode resultar na perda de talentos inovadores.

As empresas devem, portanto, aprender a ouvir com empatia, compreendendo que por trás do que pode ser considerado “mi mi mi”, existe uma busca por autenticidade e propósito. Importante levar em consideração que eles acabam estando perto de pessoas da família que adoeceram por causa dos seus empregos.

Flexibilidade e bem-estar

A flexibilidade é uma moeda de alto valor para a Geração Z. Isso significa não apenas flexibilidade nos horários de trabalho, mas também na localização e na estrutura das atividades profissionais. Essa geração tem sido vocal sobre a importância da saúde mental, impulsionada pelas suas experiências durante a pandemia de Covid-19.

Portanto, as empresas precisam implementar políticas que promovam o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, como horários flexíveis, trabalho remoto e acesso a recursos de bem-estar. É complexo esse cenário, mas sim, existem universitários hoje que nunca farão o translado ônibus > estágio > ônibus > faculdade > ônibus > casa.

Fomentando a resiliência

Mas calma, ao invés de criticar a aparente falta de resiliência da Geração Z, as empresas deveriam assumir um papel ativo em ensinar como enfrentar adversidades, até porque o sistema de ensino atual não faz isso. Isso pode ser feito através de programas de mentoria, oportunidades de aprendizado contínuo e a criação de um ambiente de trabalho que encoraje a experimentação e o crescimento. Ao fazer isso, as empresas não só desenvolvem a resiliência de seus jovens colaboradores, mas também se beneficiam de suas perspectivas frescas e inovadoras.

Aprendizado mútuo

O diálogo entre gerações no local de trabalho é mais do que uma troca; é uma oportunidade para inovação. A Geração Z, com sua proficiência digital nativa e consciência global, pode oferecer insights valiosos sobre como navegar no futuro tecnológico e social. As empresas que estão dispostas a aprender com seus colaboradores mais jovens podem se encontrar na vanguarda da inovação, adotando novas tecnologias e abordagens de trabalho mais eficazes.

Eu conheço empresas que não permitem que o estagiário utilize ferramentas como o ChatGPT, parece até as escolas proibindo o celular na sala de aula. Incentive que seus estagiários interajam com inteligência artificial para ontem.

A chegada da Geração Z ao mercado de trabalho não é um sinal para o alarme, mas um chamado para a evolução. Ao adotar políticas que promovam valores autênticos, flexibilidade, bem-estar e desenvolvimento contínuo, as empresas não só estarão preparando o terreno para uma força de trabalho mais satisfeita e produtiva, mas também se posicionando para o sucesso em um mundo em constante transformação. É hora de as empresas ouvirem, aprenderem e crescerem junto com a Geração Z, isso sim é o Futuro do Trabalho.

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