Coluna

Fórum Econômico Mundial recomenda “apoiar a saúde e o bem-estar dos funcionários”

Diana Jardim, CPO da Hygia
Diana Jardim, CPO da Hygia

*Por Diana Jardim, Chief Product Officer da hygia saúde

Nos últimos anos as empresas têm dado cada vez mais importância para a temática ESG ( Environmental, social, and corporate governance, em inglês, ou traduzido para o portugues, Ambiental, social e governança corporativa). É uma abordagem de responsabilidade social e financeira, vinculada aos Princípios para Investimento Responsável, que tem como propósito avaliar até que ponto uma corporação trabalha em prol de objetivos sociais que vão além do papel de maximizar os lucros em nome dos acionistas, ou a preocupação com aspectos ambientais.

O movimento ESG está diretamente relacionado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), o que gera debates sobre o papel das empresas no impacto de suas ações na vida das pessoas e do planeta.  Exatamente por isso, têm resultado positivo na reputação e imagem da organização frente ao mercado, pois consumidores e investidores estão cada vez  mais conscientes da importância de apoiar e valorizar quem tem esta abordagem holística dos negócios

O Fórum Econômico Mundial publicou recentemente um relatório sobre o Futuro dos Empregos 2023 que apresenta novas perspectivas e tendências que moldarão o local de trabalho do futuro, e recomenda dentre as dez práticas de negócio promissoras “Apoiar a saúde e o bem-estar dos funcionários(página 53). Uma perspectiva que nem sempre está na estratégia das organizações, mas é crucial para aumentar a disponibilidade de talentos e está alinhada com a adoção mais ampla dos padrões sociais de ESG.

Empresas certificadas ESG, demonstram estar preocupadas com o futuro dos seus negócios, apresentando desempenho financeiro superior, não apenas por atrair mais atenção dos compradores, mas também por adotarem uma governança mais eficiente, evitando desperdício, mitigando riscos, e promovendo oportunidades de crescimento para seus colaboradores e parceiros, o que aumenta a sustentabilidade de médio e longo prazo.  Inclusive reforçado no livro Saúde nas Empresas: a promoção de uma ideia sustentável, publicado pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS, p.17), que afirma haver “um apetite crescente na comunidade financeira para o uso de critérios relacionados à saúde na análise de investimentos em relação à ESG”

A mensuração do impacto das ações adotadas é fundamental, e o mapeamento do perfil de saúde dos colaboradores é uma estratégia de implementação simples e altamente valorizada. A hygia saúde se destaca como pioneira nesse tipo de serviço, apresentando um notável engajamento de respostas, fornecendo informações sobre saúde física, nutricional, mental, financeira, social e a qualidade do sono. Por meio de algoritmos preditivos voltados para comportamentos promotores de doenças crônicas não transmissíveis, a hygia entrega aos colaboradores seu mapa de saúde individual e às empresas, extratos dos dados populacionais acompanhados de uma análise profunda, incluindo alertas e sugestões de ações, proporcionando um suporte eficaz para a tomada de decisões

Como existem diversas empresas “benchmark” certificadas ESG, que investem fortemente no componente social (S), apresento abaixo alguns exemplo de com destaque na temática:

  1. Apoio ao bem-estar financeiro dos colaboradores, incluindo a garantia de remuneração justa e benefícios adequados; a Implementação de políticas de remuneração equitativas; o apoio ao enfrentamento do endividamento dos colaboradores. Um dado estatístico impressionante sobre este item é que 6 em cada 10 brasileiros consideram que a maneira como cuidam de suas finanças não os permite aproveitar a vida, e 93% das pessoas com saúde mental abalada gastam mais que os demais.
  2. Programa estruturado em promoção da saúde, como a oferta de serviços de nutricionista e práticas de atividade física. Incluindo serviços na lógica de Atenção Primária em Saúde, ou cuidados médicos para gestão do cuidado, com enfermeira navegadora, para a prevenção de doenças, e não apenas atendimento pontual e reativo. Especialmente por teleatendimento, reduzindo o tempo de deslocamento e facilidade de acesso.  Você sabia que 62% dos brasileiros estão com excesso de peso e 26,8% são obesos, além de terem pelo menos 3 doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, hipertensão e doenças cardiorespiratórias, tudo prevenível com hábitos saudáveis.
  3. Atividades que envolvam a promoção da saúde mental dos colaboradores e na empresa, como palestras capacitando lideranças a lidar com situações críticas, além de apoiar o adoecimento silencioso dos colaboradores. Oficinas de mindfulness e meditação, psicoterapia, acolhimento psicológico pontual, atendimento com psiquiatra. Transtornos mentais são a terceira maior causa de afastamento do trabalho no Brasil, e estamos à frente do ranking mundial com maior número de pessoas com ansiedade, chegando a 18,6 milhões de pessoas no ano de 2022.

Estes são apenas alguns exemplos de como as empresas podem investir  no componente social do ESG, promovendo um ambiente de trabalho inclusivo, saudável e engajador, além de trazer benefícios financeiros contribuindo para um futuro empresarial responsável e bem-sucedido. Em resumo, a chave é buscar maneiras de impactar positivamente os colaboradores, a comunidade e a sociedade como um todo, levando em consideração os valores e as necessidades das partes interessadas envolvidas.

Não sabe por onde começar? Considere conversar com a hygia saúde, que possui um amplo portfólio de soluções para ajudar você e seus colaboradores a viverem mais e melhor. ESG está no DNA da hygia, assim como ações para longevidade e produtividade no ambiente de trabalho.