O que Kobe Bryant e Elon Musk têm em comum?

E se existisse uma ferramenta criativa ao seu alcance, pronta para auxiliar a superar obstáculos, liberar seu potencial máximo e enfrentar qualquer desafio que surgisse diante de você? Vamos a nossa reflexão de hoje!

Lá estava eu, com apenas 10 anos, encarando a minha primeira apresentação oficial diante de toda a sala de aula. Era um público colossal de… 15 pessoas! Teríamos 5 minutos para brilhar e carimbar nossa passagem para a 5ª série. Lembro como se fosse ontem, o momento em que a professora Carmen proferiu as palavras: “Próximo”.

Foi tipo aqueles filmes que o personagem olha ao redor e tá tudo congelado. Cara, parecia que meu coração ia explodir, o suor escorrendo frio pela testa e as pernas quase tremendo. Juntei todas as forças que tinha e comecei: “Bom… err… o Maradona fez um gol de mão”. E então, fiquei travado. Silêncio constrangedor…

Foi aí que, do nada, um santo baixou em mim. Esse santo tinha até nome: Silvio Santos. Calma aí que vou explicar. Tinha um programa na época que tava bombando, o “Show do Milhão”. Eu achava a forma que ele apresentava aquilo sensacional.

Na noite anterior à minha performance pratiquei fingindo ser ele. Ligou um botão, e do nada eu estava na frente de toda a sala, à vontade, fazendo piada, interagindo com a turma, detalhando a história do lendário gol de mão do Maradona contra a Inglaterra na Copa de 86.

Aquilo ali virou uma performance artística, sério. Quem era esse cara que surgiu ali? Com certeza, não era o Guto que tinha pavor de falar em público. Bem, e se eu te dissesse que essa reviravolta notável tem um nome?

Vamos começar do começo. Esse conceito se baseia na criação de um alter ego, uma estratégia profunda para superar as limitações pessoais e alcançar o ápice do desempenho. Foi muito bem explorado no livro “The Alter Ego Effect” de Todd Herman (recomendo fortemente!).

Você pode estar pensando: “Ah, Guto! Isso aí é ser duas caras!”. Não, cara, vai muito além da ideia de uma simples máscara; trata-se de desenterrar um aspecto inexplorado, porém inerente, de nossa própria identidade.

Esse alter ego não é uma fachada, é uma projeção poderosa dos nossos potenciais sufocados pelo medo, dúvidas e crenças auto impostas.

Ao adotar essa identidade alternativa, abrimos espaço para questionar e desafiar os padrões limitadores que construímos ao longo do tempo, permitindo que a verdadeira autenticidade e habilidades inexploradas venham à tona. O resultado é um desempenho amplificado e uma confiança renovada.

Na real, muitos empreendedores, atletas e artistas bem-sucedidos já usaram o conceito de alter ego para atingir seus objetivos e inovar em suas áreas. Talvez o mais famoso seja o “Black Mamba”.

O apelido do lendário jogador de basquete Kobe Bryant é, na verdade, seu alter ego. Durante a temporada de 2003 da NBA ele sofreu acusações legais sérias, que quase fizeram o cara desistir do basquete.

Buscando força e renovação, ele se inspirou no filme “Kill Bill”, dirigido por Quentin Tarantino (filmaço!). Na trama, a personagem Beatrix Kiddo adota o nome de “Black Mamba” como seu codinome mortal. Kobe Bryant viu uma conexão entre a determinação, agilidade e instinto letal da cobra e a mentalidade que ele queria incorporar nas quadras.

Além disso, o ajudava a separar sua vida pessoal das pressões do esporte. Essa mudança não apenas elevou seu jogo, mas também o tornou uma lenda, conquistando 5 títulos da NBA e ganhando 3 medalhas de ouro olímpicas pela seleção dos Estados Unidos.

Após o inspirador exemplo de Kobe Bryant, outro caso intrigante surge, envolvendo ninguém menos que Elon Musk – o renomado empresário e inventor. Musk adota um alter ego peculiar, apelidado de “modo demônio”, como revelou sua ex-namorada, a artista musical Grimes.