Por que os empreendedores devem adotar uma mentalidade tolerante ao fracasso

A crescente aceitação do fracasso está mudando a maneira como as empresas abordam a inovação. Alguns grupos, inclusive, lançam dois ou mais projetos com o mesmo objetivo e direcionam equipes para rumos diferentes simultaneamente. A abordagem conhecida como “gerenciamento simultâneo” cria potencial para novas ideias e técnicas.

Embora as empresas estejam começando a aceitar o valor do fracasso, a questão é diferente no nível pessoal, já que todo mundo odeia falhar. A Harvard Business Review estudou vários líderes tolerantes ao fracasso que não apenas aceitam o fracasso, eles o encorajam. Foi descoberto que aqueles que são treinados para se levantar do fracasso são mais propensos a se envolver em comportamentos corajosos porque sabem como se levantar depois de correr riscos.

Todos ganham. Funcionários que contam com esse tipo de liderança se saem melhor quando sabem que estão sendo supervisionados por seres humanos. Isso não significa que eles rejeitem líderes autoconfiantes, mas tanto a vulnerabilidade quanto a transparência são importantes.

É claro que incentivar o fracasso não significa abandonar o controle de qualidade. Exatamente o oposto. Gerenciar para o fracasso exige até mesmo mais engajamento dos envolvidos. Embora os erros sejam inevitáveis ​​ao lançar iniciativas de inovação, a administração não pode abdicar de sua responsabilidade de avaliar a natureza das falhas.

Líderes tolerantes ao fracasso enviam mensagens claras para suas organizações de que erros construtivos não são apenas aceitáveis, mas valem a pena. Os funcionários sentem que receberam autorização para explorar, não mais pensando em termos de sucesso ou fracasso, mas em termos de aprendizado e experiência. E essa é a chave para criar produtos e processos inovadores: ver os erros como as ferramentas educacionais que são e como sinalizadores no caminho para o sucesso.