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Mais uma grande empresa se rendeu aos encantos do Corporate Venture Capital. Após ser privatizada em follow on neste mês, onde levantou cerca de R$ 5 bilhões, a Companhia Paranaense de Energia – Copel – registra seu primeiro fundo de CVC, em parceria com a Vox Capital

Denominado Copel Ventures I, o fundo nasce com R$ 150 milhões a serem investidos em startups nacionais e internacionais nos estágios seed e série A, cujas soluções contribuam com a transição energética. A estimativa é de investir em 15 startups, com aportes entre R$ 2 e R$ 10 milhões por empresa. Os primeiros investimentos devem acontecer ainda este ano.

A tese de investimento tem cinco verticais principais: energias renováveis e limpas; processos internos inovadores alinhados às boas práticas ESG; energy as a service; cidades inteligentes e gestão de ativos e instalações.

Segundo Cássio Santana, diretor de desenvolvimento de negócios da Copel, a ideia de montar o fundo foi uma consequência natural do trabalho que a companhia de energia já vinha fazendo com startups nos últimos dois anos. 

“Depois de duas edições de sucesso do nosso programa de inovação aberta Copel Volt, chegou um momento em que pensamos: qual o próximo passo? Foi então que decidimos ingressar no Corporate Venture Capital”, afirma ele, em conversa com o Startups.

Rafael Campos (à esq), sócio e diretor de venture capital na Vox Capital e Cássio Santana, diretor de desenvolvimento de negócios da Copel (Foto: Divulgação)
Rafael Campos (à esq), sócio e diretor de venture capital na Vox Capital e Cássio Santana, diretor de desenvolvimento de negócios da Copel (Foto: Divulgação)

Terceiro CVC da Vox Capital

Para Rafael Campos, sócio e diretor de venture capital na Vox e à frente do Copel Ventures pela gestora, o momento é oportuno para apostar em novas soluções no setor, que passará por significativas transformações nos próximos anos, influenciadas por mudanças tanto na regulação como na mentalidade dos consumidores.

“No começo do ano, tínhamos criado uma tese de que nosso terceiro CVC do portfólio seria focado em clima, e como energia é o terceiro maior causador de efeito estufa no Brasil, fez muito sentido para a Vox fechar com a Copel”, diz Rafael, que acredita que o segundo semestre será bem mais movimentado em relação a investimentos no ecossistema em geral.

A Vox já tem cerca de R$ 900 milhões de ativos sob gestão. Além da Copel, a companhia faz a gestão dos fundos de CVC do Hospital Albert Einstein, focado em healthtechs, e do Banco do Brasil, que investe em agtechs, govtechs e fintechs.

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