A Arquivei, startup brazuca de serviços de gestão e análise de documentos fiscais, acaba de contratar Renata Baccarat para ocupar a cadeira de Chief Human Resources Officer (CHRO). A executiva antes era a diretora de RH no iFood.
Com a contratação, o plano da empresa é o de reforçar a humanização de sua área de pessoas, fortalecendo a cultura interna e trabalhando na definição das estratégias de proposta de valor aos colaboradores (EVP na sigla em inglês) e de employer branding, um trabalho que Renata desenvolveu em seu tempo na gigante do food delivery.
A prioridade na minha gestão será dar mais flexibilidade, cuidar de perto da saúde mental da equipe, acelerar o desenvolvimento de liderança e times, promover a diversidade e inclusão, além de criar um ambiente de alta performance no qual as pessoas cresçam e se desenvolvam junto com a Arquivei”, afirma Renata.
Para Baccarat, o principal desafio de sua nova jornada na Arquivei será alinhar a cultura humanizada da marca com o seu crescimento no mercado, evitando os percalços que podem vir com uma operação mais verticalizada. “(Vamos) Trazer novos talentos e paralelamente reconhecermos os que temos internamente, absorvendo o melhor dessa combinação. Assim, não há dúvidas que vamos acelerar carreiras e entregas sem colocar em jogo a saúde mental dos colaboradores”, pontua.
De acordo com a fundadora e co-CEO da Arquivei, Isis Abbud, a contratação de Baccarat visa fortalecer ainda mais a aderência à cultura e ao DNA da marca. “Com sua sólida experiência de RH em diferentes funções, segmentos, mercados e países, não há dúvidas de que ela será uma ‘game changer’, apelido carinhoso que damos a nossos novos colaboradores que chegam para mudar o jogo. Nossa ideia é dar o exemplo e promover a diversidade desde a alta liderança”, afirma.
Fundada em 2013 por Christian de Cico, Vitor de Araujo, Isis Abbud e Bruno Oliveira, a Arquivei hoje atende cerca de 15 mil clientes e gerencia os documentos fiscais de 100 mil empresas, sendo responsável por tramitar 13% de todas as NFes e 15% das CTes emitidas no país. O objetivo da startup nos próximos cinco anos é ser referência global em gestão e exploração de dados de DFes.
Em dezembro do ano passado a empresa levantou uma série B de US$ 48 milhões (aproximadamente R$ 260 milhões), em uma rodada liderada pelo fundo norte-americano Riverwood Capital. A empresa é cotada para ser um dos próximos unicórnios brasileiros liderados por mulheres.