Depois de quatro meses com um CEO interino, a Juntos Somos Mais, startup que nasceu de uma joint-venture da Tigre, Gerdau e Votorantim Cimentos, definiu sua nova CEO. Juliana Carsoni assume o posto a partir do dia 1º de setembro.
Segundo destacou a companhia em nota, o plano com a nova líder é reforçar a estratégia de ecossistema da empresa e continuar a resolver dores da indústria, varejo, profissionais e consumidores finais por meio da tecnologia.
“Estou muito feliz e orgulhosa em fazer parte dessa startup de tecnologia tão focada em mudar a vida de quem constrói sonhos. Chego com expectativas muito positivas para liderar essa empresa que está transformando a indústria da construção civil,”, afirma a executiva.
Juliana é formada em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e com especialização em Estratégia para Negócios em Plataforma pelo MIT. Ela tem uma história extensa na Unilever, onde esteve entre 2004 e 2021, a executiva liderou equipes de Vendas, Marketing e Trade Marketing. Desde junho de 2021, Juliana esteve à frente da operação do Compra Agora Brasil, marketplace B2B do Grupo Unilever.
Com a chegada de Juliana, Eros Canedo, que assumiu interinamente as responsabilidades de Diretor Executivo no período de contratação da executiva, retorna para a sua posição de Diretor Financeiro (CFO), à frente dos times de finanças, people, legal e customer success. António Serrano, que deixou o posto de CEO em abril de 2022, se mantém como consultor independente do Conselho de Administração.
Mudanças de foco
A chegada de Juliana, com seu conhecimento em vendas, vem no rastro de recentes movimentos da Juntos Somos Mais em seu plano de ser o principal marketplace de construção civil no país.
Atualmente, as receitas da companhia vêm do programa de fidelidade criado em 2014 com o mesmo nome, e da Loja Virtual, marketplace B2B fundado em 2019, que realiza mais de 100 mil vendas on-line mensalmente e transacionou mais de R$ 8 bilhões em 2021. A meta para 2022 é aumentar para R$ 9 bilhões em valores movimentados.
Esta semana, porém, a empresa desativou a operação do projeto Pronta Reforma, voltado a conectar os pequenos e médios varejistas de construção aos maiores marketplaces do Brasil, além da loja própria da companhia. Com o fechamento, cerca de 50 funcionários foram impactados – 60% deles foram alocados para outras áreas da companhia e 17 foram desligados.