A fintech Marvin, que oferece meio de pagamento B2B com salto de maquininhas para aproximar a relação entre varejistas e fornecedores, anunciou Luísa Machado Leite Soares como sócia e responsável pelo jurídico e compliance da companhia.
A executiva é advogada com 15 anos de experiência em grandes escritórios, multinacionais e startups, e tem passagens por áreas de segurança cibernética e risco operacional. Nos últimos quatro anos, Luísa atuou em fintechs como Hash e contribuiu para assuntos como PIX e open finance, a partir de interações com Banco Central do Brasil, Febraban e Abecs, e participando de associações do setor como Câmara e-net, Abipag, Zetta e Conecta.
“A chegada da Luísa reflete um momento especial para nossa empresa, de consolidação e estruturação para voos ainda maiores. Por toda sua jornada na área jurídica de fintechs, estamos confiantes na escolha”, dizem os sócios, Ricardo Figliolini e Bernardo Vale, em nota.
Contratações pós-série A
A notícia chega cerca de 1 ano depois da Marvin anunciar a sua série A, um aporte de US$ 15 milhões a um valuation não revelado, feito majoritariamente pelo fundo americano Canaan. Na época, Bernardo contou ao Startups que o investimento visava destravar o crescimento da companhia, com o objetivo de trazer pessoas mais experientes para a operação, começando por cima e depois ir para a base.
A fintech viabiliza vendas com mais prazo e sem risco de crédito do cliente, além de pagamentos para fornecedores com recebíveis de cartão. A Marvin permite com que não seja necessário antecipar recebíveis e nem contratar crédito, operações que possuem juros altos e podem comprometer o fluxo de caixa de pequenos e médios empresários.
“A regulação de recebíveis, dentre outras finalidades, visa reduzir o custo de crédito. A Marvin surgiu para viabilizar disponibilidade financeira a custo zero para pequenos e médios empreendedores e impulsionar vendas de fornecedores, oferecendo experiência fluida e amigável para todos”, afirma Luisa.