A Swap está criando uma nova área, voltada à proposta de diversidade e inclusão dentro da companhia. Para tocar esta nova frente, a empresa de serviços financeiros contratou Vítor Martins, executiva que ficou conhecido por sua passagem no Nubank, para liderar a nova divisão.
Vítor terá o desafio de estruturar a nova área, fomentando o engajamento dos times em favor de uma cultura ainda mais inclusiva, algo que também deve se refletir nas ações e produtos da fintech.
“Somente assim vamos conseguir lidar com os principais desafios de D&I das fintechs hoje, que é ter um time forte e diverso – responsável pela tomada de decisão da empresa. Do ponto de vista de mercado, o desafio está relacionado à construção de produtos e serviços inclusivos”, explica Vitor, em nota.
Segundo o levantamento realizado para o relatório Fintech Mining Report 2021, as fintechs contam com apenas 12% de mulheres em seu quadro de funcionários. De acordo com a Swap, o número na fintech é mais do que o dobro disso: cerca de 31% de mulheres. Quando o assunto é pessoa negra, 29,9% dos colaboradores da startup se consideram pretos ou pardos.
“Apesar de estar acima da média de mercado, o número está longe do ideal considerando a proporcionalidade da população brasileira”, salientou a Swap, em comunicado.
Mulher trans, negra e nordestina, Vítor é psicóloga formada pela Universidade Federal de Santa Catarina, cursando mestrado em Psicologia, e Administradora de Empresas graduada pela Unisociesc/Fundação Getulio Vargas (FGV).
Profissional renomada por seus trabalhos na área de D&I, Vítor obteve grande exposição no mercado ao liderar a virada de imagem do Nubank após uma crise provocada por declarações polêmicas de sua cofundadora Cristina Junqueira, durante o programa Roda Viva em 2020.
Segundo Ury Rappaport, CHRO da Swap, a empresa vem investindo em ações que impactam tanto a sociedade, quanto os resultados da empresa e explica que toda construção cultural da empresa foi pensada para viabilizar a discussão sobre o que é de fato incluir as pessoas, com uma cultura organizacional que “recebe bem pessoas de perspectivas diferentes”.
“Em sua essência, a Swap está removendo as barreiras do sistema financeiro – e a essência de uma empresa é construída de dentro para fora”. destaca Ury. “Portanto, aproximar diferentes personalidades, cores, religiões, gerações, gêneros e sexualidades na construção do nosso negócio é cumprir o que há de mais profundo para nós, além de ser uma maneira muito mais divertida de trabalhar e eficaz de construir o nosso produto para a população brasileira, que é profundamente diversa”.