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O Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR), vai terminar o ano com cortes no seu quadro de funcionários. A companhia demitiu 49 de seus profissionais, número que corresponde a 4% do total de colaboradores.

A demissão em massa foi confirmada pelo próprio centro, em nota enviada à reportagem do Startups, mas uma lista com nomes de profissionais afetados já vem circulando nas redes sociais desde o começo desta terça (05).

De acordo com o CESAR, os cortes foram necessários para “fazer frente a um cenário mais desafiador”, visando o planejamento da organização a longo prazo.

“Infelizmente o momento econômico do país, em especial do setor de eletroeletrônico de consumo, impactam sobremaneira os incentivos à inovação provenientes da lei de informática, uma das principais fontes de recursos da organização. Apesar dos esforços e resultados obtidos na diversificação para outros setores, modelos de negócios e territórios, é preciso tomar ações necessárias para readequar o CESAR para esta nova realidade”, afirmou o centro, em nota.

Segundo fontes ouvidas pelo Startups, o CESAR tem enfrentado complicações durante o ano, o que já resultou em outras ondas de demissões ao longo de 2023. Em janeiro, cerca de 40 colaboradores foram dispensados, e em fevereiro mais 56 pessoas foram desligadas.

Diversificação

Sobre a diversificação citada pelo CESAR na nota sobre as demissões, o Startups chegou a conferir de perto este ano um dos esforços do centro para trilhar novos caminhos. Um deles é o de trabalhar em ações para se consolidar como referência global em pesquisa, experimentação, design, inovação e desenvolvimento de novos casos de uso em IA generativa, técnica por trás de ferramentas como ChatGPT, que prometem automatizar atividades das empresas em um futuro próximo.

Em maio, a organização anunciou que deverá investir R$ 1,6 milhão em estudo aplicado ao tema e lançou o positioning paper ‘A era da IA generativa chegou – e transformará tudo’.

Outro plano divulgado pelo CESAR foi intensificar esforços como uma venture builder, impulsionando e investindo em startups em estágio inicial. Em maio, o centro divulgou que a projeção para 2023 é de alavancar 300 startups – com aportes em cerca de seis delas – e até 2026, ampliar esse número para 2 mil.

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