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A fintech Neon fez hoje (10) o seu segundo grande corte do ano. O unicórnio de serviços financeiros confirmou os novos desligamentos em um comunicado enviado à imprensa, sem revelar quantos funcionários foram impactados. Os impactados se juntam aos mais de 130 que a companhia já havia demitido em fevereiro deste ano.

“A Neon fez ajustes necessários no seu quadro de colaboradores. A decisão foi tomada por uma questão estratégica, pensando em entregar nossas prioridades de negócios ajustadas e alinhadas ao ciclo de crescimento com eficiência operacional. O movimento foi difícil, mas fundamental para Neon preservar a sustentabilidade do negócio”, afirmou.

Uma planilha colaborativa começou a circular online nesta tarde e consta mais de 80 nomes. Segundo o documento, boa parte dos cortes rolaram nas áreas de produto, design e engenharia. O Startups entrou em contato com ex-funcionários da empresa, porém eles optaram por não se posicionar neste momento.

A empresa afirma estar apoiando os ex-funcionários com a extensão do plano de saúde, apoio psicológico e assessoria para recolocação profissional até o final do ano, além de itens do kit home office.

Em fevereiro/23, quando demitiu cerca de 9% da sua equipe de mais de 1.500 colaboradores, a Neon alegou usou uma justificativa semelhante. “Com base nos ciclos de avaliação de performance recorrentes e despriorização de algumas iniciativas, o movimento foi difícil, mas fundamental para preservar o que nossa eficiência operacional exige: manter a sustentabilidade do negócio sem onerar o cliente final”, afirmou a empresa na época.

A Neon entrou para o clube dos unicórnios brasileiros em fevereiro de 2022, quando o banco espanhol BBVA ampliou sua participação na fintech com a compra de uma fatia de 21,7%, por R$ 1,6 bilhão. Na época, a fintech chamou de uma rodada de investimento de série D e assumiu, de forma sutil, que entrou para o panteão dos unicórnios.

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