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A empresa de soluções educacionais FTD Educação, do Grupo Marista, abriu inscrições para o Programa Órbita 2, que oferece a edtechs a oportunidade de se tornarem investidas do corporate venture capital (CVC) da holding de educação. Serão avaliadas startups que oferecem soluções para o gestor, professor e estudante, em áreas como gestão escolar, processos de aprendizagem, gamificação do ensino, inteligência artificial, ensino adaptativo, inteligência de dados, tutoria, plataformas para ensino de idiomas, entre outras.

Segundo a companhia, o Órbita 2 pretende avançar em relação à primeira edição do programa, lançada em 2022, que teve mais de 150 startups inscritas. Ao final, duas edtechs receberam investimentos, na ordem de R$ 7,7 milhões. Para este ano, a expectativa é que esse valor aumente.

“Estamos ampliando a atuação e a conexão da FTD no ecossistema de inovação aberta. Nessa edição, o programa não estará restrito apenas às startups brasileiras. Nossa intenção é buscar as melhores soluções educacionais, independentemente de onde estejam. Além disso, a estratégia do primeiro programa foi de trazer inovações incrementais. No Órbita 2, estamos mirando em soluções que permitam à FTD inovar em novos mercados e em novos modelos de negócio”, explica Gabriela Saraiva, gerente de inovação aberta e novos negócios da FTD Educação.

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As duas startups selecionadas da última vez foram a Pontue, uma plataforma de correção de redação com o uso de IA aliada à correção humana, e o SuperApp Diário Escola, aplicativo voltado para gestão e comunicação escolar.

Atualmente, o ecossistema de soluções FTD conta com 17 empresas parceiras, como Estuda.com (comprada em 2020), Zoom Education for Life, Instituto Ayrton Senna, entre outras.

Empresas interessadas podem se inscrever no site da Órbita até o dia 15 de setembro. Além do processo de seleção, haverá uma etapa de apresentação dos pitchs. As escolhidas farão uma imersão, incluindo experimentos com colégios parceiros e elaboração da proposta de negócios, entre os meses de outubro e dezembro.

“As edtechs têm um papel importantíssimo no processo de inovação na educação. Além de responderem às demandas do setor, com soluções inovadoras e criativas, elas podem compor um ecossistema de tecnologias educacionais, de acordo com a necessidade da escola, com o perfil do educador e do aluno. Tudo isso qualifica os processos de aprendizagem. Mas tem que fazer sentido. Não é a tecnologia pela tecnologia. É a tecnologia a serviço de uma experiência exitosa de aprendizagem”, analisa Ricardo Tavares, diretor-geral da FTD Educação.

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