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7 startups do Collision que vale a pena você conhecer

Confira algumas ideias legais entre as quase 1,5 mil startups que se apresentaram durante o evento em Toronto

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Collision. Crédito: divulgação

O Collision já terminou há alguns dias – e se você não conferiu nossa cobertura completa no Startups, clica aqui – mas os conteúdos de lá ainda não acabaram. Com mais de 35 mil pessoas participando, o evento em Toronto reuniu também um espaço para centenas de startups.

Se for para entrar no número exato, 1.497 startups de 76 diferentes países levaram suas marcas para os estandes do Enercare Center, aproveitando a exposição para trocar conhecimentos com investidores, outros fundadores e o público curioso que circulava por lá.

De olho nessa movimentação, nós do Startups, em parceria com o pessoal do Instituto Caldeira, percorremos os estandes das startups early stage expondo no Collision para procurar ideias criativas, relevantes e até mesmo inusitadas, pra dar uma ideia do que os fundadores canadenses e de outros países que visitaram o evento estão tirando do papel.

Se elas vão vingar ou não, bem, aí não sabemos – talvez algumas delas sejam mais boas ideias e ações do que exatamente bons negócios. De qualquer forma, no fim não cabe a nós determinar. Mas fica aí a lista de sete startups do Collision que vale a pena você dar uma conferida.

Zestyplan

Fundada em Toronto, a Zestyplan é uma das várias startups early stage que levaram suas ideias ao Collision utilizando a inteligência artificial como base de sua solução. No caso desta foodtech, o uso da IA é para a criação de planos alimentares personalizados para cada usuário. Pelo app da Zestyplan é possível criar, em segundos, um plano alimentar sob medida, baseado nos alimentos que o usuário tem em casa e também buscando vendedores locais na região. De acordo com a startup, a diferença do Zestyplan em relação a um ChatGPT na hora de pedir um plano de alimentação, é que a plataforma do app faz o plano, dá o passo a passo das receitas e também indica onde comprar os ingredientes. “A diferença para outros geradores de plano alimentar é que levamos da fase de ideação até a fase de comprar os ingredientes e cozinhá-los”, explica Will Mero, cofundador da foodtech.

Indigenous Friends Association

Essa startup de Toronto desenvolveu uma plataforma para levar educação digital para comunidades indígenas no interior do Canadá, conectando estas comunidades com o mercado de trabalho por meio de parcerias com grandes empresas de tecnologia do país. Além de programas de conexão, a Indigenous Friends Association desenvolveu tecnologias próprias combinando educação sobre a história dos povos nativos do país até lições de programação e empreendedorismo.

Alana.ai

Mais uma do bonde da inteligência artificial, e uma que saiu do Brasil para se apresentar nos estantes do Collision. Fundada em São Paulo, a Alana.ai desenvolveu uma interface de inteligência artificial para otimizar o relacionamento de marcas em diferentes canais digitais de atendimento. Segundo a head de open innovation da Alana, Laís César, o diferencial da plataforma está no uso de prompts humanizados de relacionamento, engajando com mais assertividade em redes sociais como Instagram, TikTok, e outras. Fundada em Santa Catarina, a Alana já tinha sido destaque no South Summit Brazil deste ano, levando o prêmio de startup mais escalável na competição de startups do evento.

Superface.ai

A Superface.ai, fundada em Praga, na República Tcheca, quer usar a IA para tirar das mãos dos engenheiros o trabalho manual de desenvolver conexões entre diferente aplicações. Segundo o fundador, a empresa entrega inteligência artificial para mapear e corrigir os problemas de integração entre sistemas, fazendo isso de força autônoma. “Queremos que os softwares resolvam estes problemas de forma autônoma, sem que os engenheiros tenham que fazer esse ‘trabalho de encanador'”, afirma Zdenek Nemec, fundador da Superface, que acabou de lançar sua versão beta. Conhecimento para tocar esta ideia, Nemec possui: ele trabalhou no desenvolvimento do APIFlow dentro da Apiary, antes dela ser comprada pela Oracle em 2017.

CodeLn

Diretamente de Nova York, a CodeLn tem um propósito especial, que é o de conectar empresas com talentos de tecnologia sediados no continente africano. Pela plataforma da startup, companhias podem buscar, fazer o processo de seleção, contratar e pagar estes profissionais, que vão de engenheiros de software a designers e outros cargos de tech, que são listados e verificados pela HRTech. Segundo a companhia, ela já possui cerca de 17 mil profissionais acdastrados, e já trabalha tanto com empresas grandes como startups, inclusindo marcas como IBM, Flutterwave e Microsoft.

MyConverso

Outra startup que utiliza IA, mas no caso da MyConverso o plano é atender especialmente representantes de vendas, que diariamente têm um trabalho um tanto repetitivo, que é o de enviar dezenas (ou centenas) de mensagens ou emails de prospecção para clientes. Essa startup canadense desenvolveu uma plataforma que automatiza boa parte destes processos, coletando informações sobre os clientes e sobre histórico de conversas, criando mensagens personalizadas para cada comunicação, sem a necessidade de utilizar prompts para a criação dos textos. “Diferentemente de outras plataformas, que ainda entregam textos genéricos e é preciso gastar muito tempo criando os comandos certos, nossa plataforma faz isso no backend”, explica Mallory Mueller, Senior Manager e CX da startup.

THDR

No meio de várias startups utilizando IA para outros fins, a australiana THDR (fala-se Theodore) resolveu aplicar a tendência para a hora em que o usuário compra suas roupas. A empresa desenvolveu uma app com leitura de imagem que registra cerca de 60 medidas corporais do usuário em 10 segundos. Com estas medidas, o cliente é enviado para a loja online da startup, onde ele pode comprar roupas que serão fabricadas de acordo com o tipo de corpo. Segundo o fundador Timothy Aquino, o plano da startup é o de levar para o digital e tornar mais acessível a compra de roupas sob medida. “Nossa meta é abolir a ideia de tamanhos padronizados para todo mundo”, disparou.