A Food To Save, foodtech sustentável que luta contra o desperdício de alimentos, se prepara para mais um ano de crescimento. Depois de crescer “só” 2.046% de 2021 para 2022, a startup prevê, no mínimo, triplicar de tamanho neste ano. A meta inicial de fechar 2023 com 1.800 toneladas de alimentos ressignificados, por exemplo, já atingiu 1.200 toneladas.
Uma das estratégias para sustentar o crescimento será a sua expansão para outros Estados do Sudeste. É o que revelou o CEO Lucas Infante em conversa com o Startups durante o Digitalks Expo 2023, evento sobre negócios no universo digital, que rolou entre ontem (23) e hoje (24) em São Paulo.
“Acabamos de chegar em Belo Horizonte (MG) e logo mais vamos abrir nosso segundo ponto em São Paulo, mais próximo do centro da cidade, bem como no Rio de Janeiro”, adianta o CEO.
Para apoiar a expansão, grande aposta da foodtech para seu crescimento em 2023/2024, é claro que vem grana por aí muito em breve. Será a segunda rodada de captação da Food To Save, após levantar, no ano passado, um pré-seed de R$ 1,3 milhão. Fica de olho no Startups que daremos todos os detalhes do novo aporte assim que concluído.
Sacolas para indústrias e distribuidoras
Em outubro completa 1 ano em que a Food To Save decidiu ampliar sua oferta também para indústrias e distribuidoras de alimentos. Segundo Lucas, o novo modelo de negócio vai muito bem, obrigado.
“Começamos o projeto com a Nestlé e fomos ganhando maturidade. Hoje são quase 10 empresas parceiras, incluindo todas as franquias da Cacau Show no país, a Dengo (também de chocolates), Shopper, Ambev, entre outras”, conta Lucas.
Segundo ele, foi um aprendizado de que se trata de um modelo de negócio para conectar produtos de indústrias direto ao usuário final, oferecendo assim uma experiência de compra sustentável. A logística das entregas é feita pelo app da Food To Save, que repassa os produtos excedentes com descontos de até 70%.