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Pitch Reverso reúne mais de 70 fundadores no AWS AI Loft

Pitch Reverso, evento do Startups.com.br que coloca investidores apresentando suas teses para startups
Pitch Reverso, evento do Startups.com.br que coloca investidores apresentando suas teses para startups | Ana Dvoranen

Mais de 70 fundadores e fundadoras participaram da mais recente edição do Pitch Reverso, evento realizado pelo Startups que inverte a dinâmica tradicional de um pitch e coloca os investidores para apresentarem suas teses para as startups.

“O objetivo é ajudar na redução da assimetria de informações e facilitar a vida de todo mundo. Se o fundador entende bem o que o fundo busca, ele vai chegar muito mais preparado para uma conversa”, diz Gustavo Brigatto, fundador e editor-chefe do Startups.

Nesta edição, que teve apoio da AWS e do escritório Gunderson Dettmer e foi realizada no AWS GenAI Loft em São Paulo, o tema central foi, justamente a inteligência artificial. E os fundos participantes foram alguns dos que mais têm olhada para essa tese no Brasil e na América Latina: Atlântico, Alexia Ventures, Cloud9 Capital, Canastra Ventures e Grão VC.

Em seus seis minutos de tempo disponível – sim, os fundos têm limite de tempo de apresentação para se sentirem como fazem com as startups – cada falou das suas teses, visões e diferenciais. Eles também fizeram comentário sobre suas expectativas para 2025.

Confira aqui embaixo um resumo do que cada um falou que foi gerado pelo ChatGPT a partir da transcrição do áudio do evento feita com o Escriba.  

E o próximo Pitch Reverso já tem data marcada. Será dia 6 de novembro no We Work Garage by Raketo. Mais detalhes na página dedicada ao Pitch Reverso aqui no Startups. As vagas são limitadas. Garanta já a sua.

O Atlântico é um fundo de venture capital focado em startups em fase de crescimento, especialmente em rodadas série A e B, mas flexível quanto aos estágios de investimento. Seu diferencial está em seu DNA empreendedor, liderado por Júlio Vasconcelos, ex-Peixe Urbano, que busca trazer um apoio operacional profundo para as startups. Com uma rede global robusta e Venture Operating Partners especializados, o Atlântico busca apoiar startups com potencial de escalar rapidamente. Um exemplo de investimento recente é a Talisman, uma empresa AI first.

Henrique Baruselli, do Atlântico

A Alexia é um fundo de early stage, especializado em SaaS, dados e inteligência artificial, fundado por Patrick Arippol e Wolff Clabin. Eles procuram empresas que sejam eficientes em capital e que tenham barreiras de entrada claras, seja por tecnologia ou estratégia de go-to-market. Com um fundo de US$ 85 milhões, investem cheques de US$ 2 milhões a 6 milhões, com foco em empresas que podem crescer rapidamente e se tornarem sustentáveis com um menor número de rodadas.

Alice Ferreira, da Alexia Ventures

A Cloud9 é um fundo de growth fundado em 2021, com foco em empresas tecnológicas brasileiras. Investem em fundadores executores que fazem “mais com menos”, buscando startups que já superaram o early stage e que possam crescer de forma sustentável, sem dependência excessiva de capital externo. Seu foco principal são plataformas B2B, com cheques variando de R$ 30 milhões a R$ 110 milhões, e eles têm uma abordagem flexível, adaptando-se às necessidades de cada empresa.

Rafael Serson, sócio da Cloud9

A Canastra é um VC pre-seed focado em inteligência artificial, fundado recentemente, com uma abordagem diferenciada ao criar seus próprios programas de aceleração e residência para desenvolver empreendedores de AI. Com um fundo pequeno de R$ 30 milhões, o Canastra investe em startups que desenvolvem soluções de nicho em AI, com foco em times técnicos que incluem CTOs e cientistas de dados.

Pedro dias, cofundador da Canastra Ventures

A Grão VC é o braço de venture capital de um single family office. Diferente de outros fundos, eles não têm a pressão de desinvestimento rápido e podem acompanhar startups por 15 a 20 anos. Focam em investimentos pre-seed e seed, com uma abordagem agnóstica de setor. A flexibilidade em termos de tempo e condições permite que eles construam parcerias mais longas e ajustadas às necessidades dos fundadores.

Sung Lim, CIO e CFO da Grão

Os fundos discutiram o cenário para 2025 com otimismo moderado. Houve consenso de que o crescimento em inteligência artificial será central, com mais startups sendo “AI-enabled” ou “AI-first”, mas também advertiram que o hype pode levar a um excesso de empresas com pouca diferenciação real.

A expectativa é de uma maior adoção de IA em setores verticais específicos, além de uma consolidação do mercado, com algumas grandes empresas de AI emergindo como líderes globais. Os fundos estão otimistas, mas enfatizam a importância de startups com modelos de negócios robustos e bem integrados ao uso da tecnologia.