fbpx
Compartilhe

Duas novas operações foram anunciadas na segunda-feira (18) por fintechs de pagamento para fortalecer o ‘funding’ da antecipação de recebíveis a pequenos negócios. A Stone informou que obteve um compromisso de financiamento de US$ 467,5 milhões com United States International Development Finance Corporation (DFC), agência do governo norte-americano. Já a SumUp acaba de captar R$ 500 milhões em um fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC). 

No caso da Stone, a linha de crédito será para antecipação de recebíveis para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), com foco em negócios liderados por mulheres ou com representação majoritária feminina em sua força de trabalho. Além disso, diz a companhia, a intenção é que o recurso impacte, principalmente, empreendedores das regiões Norte e Nordeste do Brasil. A operação tem prazo final de 7 anos e período inicial de desembolso de até 6 meses.

De acordo com a fintech, boa parte dos clientes que utilizam as maquininhas antecipa 100% dos recebíveis de cartão de crédito. “Isso mostra que este tipo de operação é o caminho mais eficiente para o financiamento de capital de giro. Por vezes, é a única via disponível para os pequenos e micro varejistas”, afirmou Pedro Zinner, CEO da Stone, em nota. 

Quarto FIDC em três anos

Já a SumUp, com essa nova operação via FIDC, totaliza mais de R$ 1,2 bilhão captados por meio desse instrumento nos últimos três anos. Em maio de 2021, a fintech levantou R$ 300 milhões. Seis meses depois, anunciou um fundo de R$ 230 milhões, em parceria com o BNDES. Já em maio do ano passado, captou outros R$ 200 milhões. E agora, levanta mais R$ 500 milhões. 

Conforme diz a empresa, o valor do FIDC será usado no pagamento das vendas processadas pelos clientes da SumUp. O lastro do fundo será composto por recebíveis de cartão de crédito dos cinco maiores bancos do mercado, informa a fintech. A operação teve como coordenadores os bancos Bradesco BBI (líder) e Votorantim

“Com essa nova operação, seremos mais independentes no mercado e, ainda, ampliaremos a nossa base de captação a partir do acesso a uma gama maior de investidores”, disse Mariana Lazaro, CFO da SumUp para as Américas, em nota.

LEIA MAIS