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Fintechs e empresas de meio de pagamento têm potencial para ampliar em até R$ 9 bilhões sua oferta de crédito para os clientes do mercado brasileiro que já fazem parte de sua base, aponta um levantamento realizado pela Serasa Experian. A análise desses dois segmentos mostrou que clientes que possuem apenas conta digital também teriam potencial para adquirir e consumir cartão de crédito.

“A gestão de carteira é uma etapa essencial da jornada de crédito e empresas de todos os setores têm uma oportunidade grande de ampliar sua receita potencial com os clientes que elas já têm dentro de casa. Nesse caso, o estudo focou em ofertas de cartão de crédito, mas essa análise pode ser aplicada a qualquer tipo de carteira ou produto, ampliando assim o potencial e seus resultados de receita e estreitando o relacionamento com os clientes”, afirma Pedro Braga, diretor de Decison Analytics da Serasa Experian.

No estudo, a Serasa traz uma visão customizada por perfil de CPF, classificando esses clientes em três categorias de risco: receptividade ao produto; bem avaliados; e super qualificados. Com base nessa classificação, atribuiu limites médios de cartão de crédito que variam de R$ 6.261,76 a R$ 11.768,48, chegando a um potencial de consumo de até R$ 9 bilhões, compondo avaliação de risco de crédito por CPF com a propensão de adesão por meio de dados profiláticos e de hábitos de consumo criados específicos para este tipo de análise.

O levantamento também classifica os clientes por níveis de oportunidade. Para os “super qualificados”, por exemplo, o potencial de oferta de crédito é de cerca de R$ 3 bilhões. A média de limites de cartão de crédito sugerida como porta de entrada para esses clientes fica em torno de R$11.500.

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Já entre os “super qualificados” que também são bem avaliados e com receptividade ao produto, o estudo da Serasa mostra que o potencial atinge R$ 8 bilhões e com limite médio de cerca de R$ 6 mil reais.

“O estudo mostra o potencial dessas carteiras de clientes e como é possível obter maior eficiência operacional, financeira, redução de exposição aos riscos e rentabilização pescando no próprio lago. Ampliar o consumo de produtos e serviços financeiros dos consumidores faz com que seu custo de aquisição seja reduzido. Além disso, amplia a rentabilização, que é uma das métricas aplicadas por esses players. Entender os hábitos de consumo e necessidades dos clientes é fundamental para atingir ambos os objetivos e é isso que a gestão de carteira traz”, finaliza Braga. 

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