Fundada em 2018 com foco na venda de pacotes de saúde – incluindo um médico de família disponível 24 horas por dia – para empresas e operadoras de saúde, a BioAps acaba de se reposicionar e mudar sua marca. Agora como Bio, a healthtech se prepara para escalar com novas tecnologias.
O novo momento da startup ganha fôlego com um aporte de R$ 2 milhões feito, inclusive, por um de seus clientes, a corretora de seguros Yia Brasil. Com a grana, a empresa espera atingir mais de R$ 2,5 milhões de faturamento e chegar a cerca de 500 mil usuários ativos na plataforma, com atendimento em todos os estados em mais de 400 cidades.
“Identificamos no ano passado o momento certo para buscar investimento e crescer. Temos um planejamento estratégico para os próximos 14 meses de reposicionamento no mercado, lançamento de novas tecnologias, para dobrar de tamanho não só em receita, mas em número de usuários”, diz Carlos Braga, fundador e CEO da Bio, ao Startups.
Médico 24 horas por dia
Por meio da plataforma da Bio, os parceiros contratam um pacote de vidas e a startup faz um monitoramento constante no qual analisa as linhas de cuidado para oferecer a melhor equipe de tratamento, que estará disponível 24 horas por dia para acompanhar os pacientes de forma contínua.
O modelo de negócio te fez lembrar da Alice? Pois é, segundo Carlos, se assemelha bastante, mesmo. Ele até chegou a “trocar figurinhas” com o pessoal da healthtech antes de fundar a Bio. No entanto, como o empreendedor explica, a diferença é que a Alice é um plano de saúde com rede própria, já a Bio ajuda outros planos e empresas a ter essa coordenação de cuidado dentro desse modelo.
Dentre os mais de 214 mil usuários da Bio ativos no país estão empresas como QuintoAndar, DHL e Nestlé, e operadoras de saúde como Uniacim, Norden e a Unimed de Ribeirão Preto, Araraquara e Florianópolis. O time da startup hoje é composto por 19 funcionários CLT e quase 30 médicos prestadores de serviço, números que também devem aumentar com o aporte.
“Como especialista em Medicina de Família e Comunidade, sempre acreditei em uma medicina diferente, onde o paciente deve ser o centro da atenção e não o sistema, como é o modelo de hoje. Tenho a convicção que se cuidarmos das pessoas no momento certo, conseguiremos ‘conter’ seus custos ou pelo menos equilibrá-los”, finaliza Carlos.