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Em sua empreitada para se posicionar como o maior ecossistema digital de saúde na América Latina, a Conexa acabou de anunciar mais um passo importante. A healthtech levantou R$ 25 milhões em rodada liderada pela Vivo Ventures, fundo de CVC da operadora.

O negócio chega menos de dois meses depois da Conexa anunciar sua fusão com a Zenklub, startup especializada em saúde emocional. Com a entrada da Vivo como investidora, a Conexa espera aproveitar o alcance da operadora para impulsionar seus planos. Em entrevista ao Startups em edição recente do podcast MVP, o CEO da companhia Guilherme Weigert traçou como meta para 2024 chegar aos R$ 250 milhões em receita.

“Estamos muito animados com a chegada do Vivo Ventures na Conexa, principalmente por todas as possibilidades que teremos para trazer serviços de saúde física e mental inovadores e tecnológicos para os mais de 100 milhões de clientes que a Vivo possui em todo o país”, afirma Guilherme, em nota.

Atualmente, a empresa realiza mais de 400 mil consultas por mês e gerencia mais de 23 milhões de pacientes com 70 mil profissionais de saúde, em mais de 30 especialidades, atuando nos segmentos B2B e B2C. Em sua carteira de clientes estão Unimed, Bradesco Seguros, Sul América e Mercado Livre.

Do lado da Vivo, o plano com o aporte na Conexa é o de reforçar sua presença como hub de serviços digitais em diversas áreas, entre elas a de saúde e bem-estar, na qual já oferece serviços. Em março, a Vivo concluiu a aquisição da Vale Saúde Sempre, uma plataforma para acesso a serviços digitais de saúde com preços acessíveis.

Segundo Ricardo Hobbs, vice-presidente de Estratégia, Novos Negócios e Inteligência Artificial da Vivo, o negócio alimenta o propósito da companhia de democratizar, por meio da tecnologia, o acesso da população a serviços essenciais.

“Vemos uma grande oportunidade de trazer as soluções da Conexa também para empresas que oferecem planos de saúde para apoiar seus funcionários; um exemplo é a própria Vivo que tem aproximadamente 130 mil colaboradores, entre diretos e aliados, para quem poderíamos estender esses serviços”, avalia o executivo.

Este é o quarto investimento do Vivo Ventures desde sua criação em abril do ano passado, quando iniciou com R$ 320 milhões de capital comprometido para investir em startups na fase de crescimento – preferencialmente rodadas séries A ou B – e que tenham soluções inovadoras em áreas estratégicas para a Vivo. As outras investidas até agora foram as fintechs Klavi e Klubi, assim como a Digibee, de soluções para integração de sistemas.

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