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A Leve Saúde, healthtech carioca que oferece planos de saúde mais acessíveis às pessoas com mais de 45 anos da classe C, já tem sua meta para o ano traçada: alcançar receita de R$ 600 milhões, além de ultrapassar os 100 mil beneficiários. Na prática, dobrar o faturamento obtido em 2023 e mais do que dobrar o atual número de vidas atendidas.

Segundo o sócio-fundador e presidente da startup, Ulisses Silva, a estratégia para tal será baseada na verticalização e expansão do negócio. Quando o entrevistei pela primeira vez na metade de 2022, a empresa estava em conversas com alguns fundos, com a expectativa de levantar pelo menos R$ 60 milhões no 3º trimestre, grana que apoiaria os planos de crescimento. Mas, segundo ele, a captação acabou não vingando, o que não impediu sua expansão.

“Nosso foco em 2024 é continuar o que já fazemos muito bem, aliando o bom atendimento ao uso de tecnologias que facilitam o cotidiano dos beneficiários. Como resultado, isso se traduz no crescimento das vendas e do índice de satisfação do cliente (NPS)”, afirma o executivo em conversa com o Startups.

Com cinco clínicas próprias na capital carioca (Tijuca, Campo Grande, Centro, Barra da Tijuca e Madureira) e uma na Baixada Fluminense (Nova Iguaçu), a healthtech quer chegar a nove unidades próprias no primeiro bimestre de 2024 e terminar o ano com 15 policlínicas e 1 hospital próprio (no Rio de Janeiro).

As metas não param por aí. Para 2025, a Leve Saúde quer chegar a 10 novas cidades (com investimentos de mais de R$ 3 milhões) e, em um longo, mas não distante prazo, atingir receita anual de R$ 1 bilhão.

Ulisses Silva, sócio-fundador e presidente da Leve Saúde (Foto: Divulgação)

Foco nos preços acessíveis

A Leve Saúde nasceu em 2020 amparada por um bootstrap de R$ 5 milhões de seus sócios. Posteriormente, novas capitalizações foram feitas, somando algo em torno de R$ 20 milhões até meados de 2022. Seu propósito é oferecer saúde de qualidade a preços acessíveis para cariocas com mais de 45 anos e com renda mensal de pelo menos R$ 2 mil. 

São quatro planos de saúde oferecidos, com preços que variam de acordo com cada faixa etária — cerca de 30% mais baratos que os valores dos planos tradicionais. Ainda de acordo com Ulisses, os preços mais baixos são resultado de uma estratégia que combina a gestão de utilização, atenção primária à saúde, tecnologia e parcerias estratégicas. 

“Oferecemos um mix de atendimento digital – com inteligência artificial, plataformas digitais, telemedicina e chatbots – e presencial, por meio da nossa rede própria que concentra 70% das nossas consultas. Além disso, oferecemos a Atenção Primária à Saúde, com foco na prevenção de doenças e a promoção de hábitos saudáveis, o que elimina a necessidade de inúmeras visitas aos consultórios e evita internações. Tudo isso contribui para oferecermos planos mais acessíveis”, explica ele.

A empresa acredita que Longevidade Mais Saudável é um direito de todos e um objetivo absolutamente realizável. Além de 40 hospitais credenciados e uma rede de 300 consultórios especializados, a startup trabalha atualmente com mais de 200 laboratórios e cerca de 110 clínicas e policlínicas.

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