Inteligência artificial

FinChat GPT: a nova arma da BHub para continuar a crescer

Chatbot desenvolvido em IA promete revolucionar a forma como os empreendedores interagem com suas finanças

Foto: Canva
Foto: Canva

A BHub, startup especializada em modelo backoffice as a service, anuncia sua nova arma para continuar a crescer: o FinChat GPT. O assistente virtual desenvolvido em inteligência artificial promete revolucionar a forma como os empreendedores interagem com suas finanças.

A nova tecnologia, que é aliada ao Telegram e ao OpenAI, funcionará como um controller financeiro, podendo ser acessada a qualquer horário pelos usuários. A interface conversacional da IA está integrada ao Hub do Empreendedor — dashboard da BHub que proporciona uma visão completa do funcionamento global de um negócio. 

“Estamos oferecendo 24 horas de acesso direto, atualizado e consolidado à informações vitais, empoderando nossos clientes a terem o controle efetivo de seus negócios. Com o FinChat GPT oferecemos mais sentido e eficiência nas transações de contabilidade, como registrar, categorizar e sumarizar as informações”, comenta Jorge Vargas Neto, fundador e CEO da BHub, em conversa com o Startups.

Segundo ele, desde o início da startup, quando ainda era Deep Blue Hub, havia um viés pensado em inteligência artificial. A estratégia, então, foi criar uma série de processos de workflows padronizados, padrões que foram ganhando massa crítica e que agora fez sentido começar a aplicar IA.

FinChat GPT na prática (Foto: BHub)

Jorge ressalta que Stanley Takamatsu, software development manager (SDM) da BHub é o pai do FinChat GPT. Vale lembrar que a nova tecnologia está sendo disponibilizada em versão beta para alguns clientes, para ser lançada de vez em janeiro. Aliás, fiquei impressionada com a velocidade e precisão da resposta do chatbot, quando Jorge fez a demonstração da novidade durante a entrevista.

Crescer com qualidade

Desde sua fundação, em 2021, a BHub tem crescido mais de 400% ao ano, e ainda conta com R$ 115 milhões em caixa, dos mais de R$ 180 milhões que levantou em aportes nos últimos dois anos. De acordo com Jorge, o desafio agora não é o quanto crescer, mas a qualidade dessa expansão. E a nova tecnologia de IA será crucial para esse movimento.

Jorge Vargas Neto, fundador e CEO da BHub (Foto: Divulgação)

A startup, que começou sua operação com cerca de 200 transações/mês (em média) e 400 clientes, registrou mais de 7 mil transações/mês no último trimestre e deve encerrar o ano com 1.500 clientes. O modelo de negócio da BHub está baseado em planos de assinatura, pelos quais outras empresas podem optar por serviços como gestão financeira, folha de pagamentos, contabilidade e até pela atuação jurídica.

Ainda segundo o CEO, a estratégia para 2024 está pautada em continuar a crescer e evoluir a nova tecnologia, que ainda pode sofrer alterações nos quesitos branding e experiência do usuário.