Essa semana publicamos uma lista com algumas das principais ondas de demissões realizadas em empresas gringas, passaralhos que chegaram na casa de milhares de dispensas. Contudo, a Meta resolveu hoje (09) subir a barra. A companhia confirmou a demissão de 11 mil colaboradores, cerca de 13% de sua força de trabalho global. Uma lista com os nomes e os contatos de pessoas demitidas no Brasil já está circulando.
Segundo destacou o fundador e CEO Mark Zuckerberg em comunicado, os cortes se darão em todas as empresas do grupo – Facebook, Instagram e WhatsApp. “Eu quero assumir a responsabilidade por estas decisões e como nós chegamos aqui. Sei que isso é difícil para todo mundo, e eu sinto muito por aqueles que foram impactados”, afirmou Zuckerberg na nota.
Rumores de demissões na Meta já vinham circulando há algumas semanas, um reflexo dos resultados pouco satisfatórios que a empresa registrou durante o ano. Por conta disso, a empresa chegou a desativar escritórios em setembro e anunciou um plano ostensivo de redução de cortes, mirando reduzir despesas operacionais em até 10%.
Dos 11 mil demitidos em meio ao quadro de 87 mil funcionários, todos receberão 16 semanas de remuneração, mais 2 semanas extras pagas por cada ano de serviço na companhia, e plano de saúde por 6 meses. Além disso, a empresa anunciou que pretende honrar as janelas de vesting de funcionários com opções a exercer até o dia 15 de novembro.
Zuckerberg confirmou que os cortes deverão atingir escritórios da Meta em outros países, mas não entrou em detalhes. Até o momento, a unidade Brasil da companhia não se pronunciou sobre o assunto.