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Depois do TikTok, agora é o antivírus Kaspersky que pode ser banido dos Estados Unidos. O governo de Joe Biden anunciou na quinta-feira (20) planos de proibir a venda dos softwares de proteção da Kaspersky no país. O argumento para tal é que a companhia ameaça a segurança nacional dos EUA e a privacidade dos usuários por estar sediada na Rússia.

Segundo uma fonte ouvida pela Reuters, pelo fato de o antivírus ter acesso privilegiado ao sistema de cada computador instalado, pode permitir que ele roube informações confidenciais dos usuários americanos ou instale malwares, impedindo atualizações críticas e aumentando as ameaças.

“A Rússia demonstrou que tem a capacidade e, mais do que isso, a intenção de explorar empresas russas, como a Kaspersky, para coletar e transformar em arma as informações pessoais dos americanos. E é por isso que somos obrigados a tomar as medidas que estamos tomando hoje”, disse a Secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo, à imprensa local.

Ainda segundo ela, os consumidores serão notificados do banimento pelo Departamento de Segurança Interna e o Departamento de Justiça. O governo também criará um site “para que as pessoas afetadas possam encontrar as informações necessárias para entender por que estamos fazendo o que estamos fazendo e ajudá-las a dar os próximos passos”.

Além das vendas do software, serão banidos downloads, atualizações e licenças comerciais do antivírus no país a partir do dia 29 de setembro (daqui a 100 dias) para dar tempo aos usuários encontrarem alternativas. 

Para a Kaspersky, a decisão do governo americano foi baseada no “clima geopolítico atual e em preocupações teóricas, e não em uma avaliação abrangente da integridade dos produtos e serviços da Kaspersky”. Em uma declaração enviada por e-mail, a fabricante do antivírus acrescentou que suas atividades não ameaçam a segurança nacional dos EUA e que buscará opções legais para preservar suas operações. 

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