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A IBM anunciou que vai pausar as contratações de cargos que a empresa acredita que podem ser substituídos por inteligência artificial (IA) nos próximos anos.

A contratação de funções administrativas, como recursos humanos, será suspensa ou retardada, de acordo com o CEO, Arvind Krishna. Ele explica que as posições não voltadas para o cliente representam cerca de 26 mil colaboradores da empresa. “Poderia facilmente ver 30% disso [cerca de 7.800 colaboradores] sendo substituído por IA e automação em um período de 5 anos”, disse em entrevista reportada pela Bloomberg.

Em janeiro, a companhia desligou aproximadamente 3,9 mil funcionários, ou 1,5% de sua força global. Na época, a IBM destacou que os cortes custariam cerca de US$ 300 milhões à companhia neste 1º trimestre, e atribuiu as demissões ao spin-off de uma de suas divisões internas, assim como a venda de duas unidades de negócio.

Até o fim de 2022, o executivo acreditava que os Estados Unidos poderiam evitar uma recessão. Hoje, o discurso é outro, afirmando que o país pode ter uma recessão curta e rasa no fim deste ano.

Mesmo com os cortes, Krishna disse que a organização aumentou sua força de trabalho em geral, com cerca de 7 mil contratações nos primeiros meses de 2023. Segundo a Bloomberg, a IBM emprega 260 mil trabalhadores e segue contratando para funções de desenvolvimento de software e atendimento ao cliente.

A IBM superou as estimativas de lucro em seu trimestre mais recente graças à estratégias de gerenciamento de despesas. De acordo com o diretor financeiro, James Kavanaugh, novas etapas de eficiência e produtividade podem gerar US$ 2 bilhões por ano em economia até o fim de 2024.

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