Lá Fora

Jack Dorsey não está mais na Bluesky

Curiosamente, o ex-fundador do Twitter anunciou sua saída do conselho em post na rede social X e anunciou novo projeto

jack dorsey twitter
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Jack Dorsey não faz mais parte da empresa que ele ajudou a fundar para derrubar a outra grande empresa que ele fundou. Vista como uma das maiores competidoras do X (antes Twitter), a Bluesky não conta mais com Jack como membro de seu conselho.

Curiosamente, a novidade foi divulgada no perfil do empresário no X, em que ele respondeu a um usuário que perguntou diretamente se ele ainda estava no conselho. A resposta foi direta: “Não”, disse ele.

https://twitter.com/jglypt/status/1786737479724175620

Pouco tempo após confirmar sua saída, Jack divulgou que agora está dedicado a uma nova iniciativa filantrópica financiando protocolos abertos de internet, que ele chamou de “Freedom Tech”, e incluiu o X como parte de seus parceiros. Aliás, ele diminuiu para apenas três pessoas a sua lista de pessoas seguidas no X: Elon Musk, Edward Snowden e Stella Assange, esposa de Julian Assange (Wikileaks).

Horas depois, a informação foi confirmada pela própria Bluesky no seu perfil oficial – aí sim na própria rede social deles. “Sinceramente agradecemos Jack por sua ajuda ao financiar e fundar o projeto Bluesky. Hoje, a Bluesky está crescendo como uma rede social open source rodando no atproto, o protocolo descentralizado que construímos”, publicou a empresa.

No comunicado, a companhia afirmou também que já iniciou a busca por um novo integrante para seu conselho, um “compartilhe do compromisso em construir uma rede social que coloque o público no controle de sua experiência”.

Dorsey anunciou a Bluesky pela primeira vez em 2019, quando ainda era CEO do Twitter. Ele escreveu que estava “financiando uma pequena equipe independente de até cinco arquitetos, engenheiros e designers de código aberto para desenvolver um padrão aberto e descentralizado para mídia social”.

Desde então, a Bluesky tornou-se uma empresa independente, liderada pelo CEO Jay Graber, com apoio de capital de risco, e foi aberta ao público geral em fevereiro. Segundo dados divulgados este ano pela companhia, já são mais de cinco milhões de usuários cadastrados, um número ínfimo comparado ao X, que soma mais de 250 milhões.