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A Lyft, aplicativo de transporte que concorre com o Uber nos EUA, anunciou hoje (27) que demitirá 1.072 funcionários, o que representa cerca de 26% de sua força de trabalho. Vale lembrar que a empresa com quase 4 mil funcionários já havia cortado 13% do quadro de funcionários em novembro passado.

Ainda segundo documento enviado à SEC (agência americana reguladora do mercado de capitais), a companhia também não fará novas contratações, eliminando mais de 250 vagas em aberto. Toda a brincadeira deverá custar à Lyft entre US$ 41 milhões e US$ 47 milhões, com as devidas indenizações e pagamento de benefícios aos funcionários afetados pelos cortes.

Esta é a primeira bomba, digo, ação do novo CEO da Lyft, David Risher (ex-Amazon), apenas 1 mês depois de assumir o cargo. Na época, ele enfatizou a necessidade de simplificar as operações e voltar a “atender melhor às necessidades dos passageiros e motoristas” nas comunicações dos funcionários e nas mensagens públicas.

Ladeira abaixo

Há anos que a Lyft vem passando por dificuldades no mercado. Nem mesmo a sua abertura de capital em 2019, quando foi avaliada em US$ 24,3 bilhões, ajudou a dar um gás no crescimento da startup. No ano anterior, o prejuízo da empresa chegou a quase US$ 1 bilhão. Na verdade, a empresa nunca obteve lucro desde a fundação em 2012.

Desde que fez seu IPO, no qual alcançou uma valorização de US$ 24,3 bilhões, a Lyft tem tido que se virar com a queda nas ações. Para se ter ideia, em fevereiro deste ano, os papéis da startup chegaram a despencar mais de 30%. O sustento das operações do aplicativo vem de sucessivas captações privadas.

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