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Já faz mais de meia década que as tecnologias de realidade virtual figuram nas listas de “coisas que vão estourar”. Até agora não foi isso o que aconteceu. Empresas como a Oculus mais se tornaram marcas de nicho, enquanto players como a Sony usam o Playstation como forma de vender seu periférico de realidade virtual. Contudo, Mark Zuckerberg ainda acredita na realidade virtual. Tanto que a Meta vai lançar um novo hardware próprio.

A empresa de Menlo Park anunciou o Meta Quest Pro, headset VR “de última geração”, que já vai chegar ao mercado no dia 25 de outubro. Para os que querem saber o preço, é bom preparar o bolso: a brincadeira sairá por US$ 1,5 mil (cerca de R$ 8 mil em uma conversão direta).

Segundo o CEO da Meta, o Quest Pro faz parte do plano ambicioso que a empresa tem para o Metaverso, e que foi divulgado no ano passado quando a companhia mudou o seu nome. Inclusive, para reforçar esta iniciativa, o plano da Meta é intensificar parcerias com marcas como Microsoft, com foco no trabalho e recursos sociais e colaborativos no metaverso.

Com o preço mais salgado – e recursos bem mais poderosos – que um headset para consumidor médio, a expectativa da Meta para o Quest Pro é o de atrair usuários mais hardcore, assim como emplacar a tecnologia no meio corporativo.

“A principal razão pela qual estamos neste espaço é que achamos que a realidade virtual pode ser muito poderosa para conexão social e, com o Quest Pro, queremos trazer mais dessa tecnologia também para o contexto de trabalho, onde a Microsoft já tem alguns produtos incrivelmente bem-sucedidos no mercado”, afirmou Mark Zuckerberg na coletiva de lançamento do hardware.

Segundo a Meta, os números também sustentam o plano. Até o momento, mais de US$ 1,5 bilhão foi gasto em jogos e aplicativos na Meta Quest Store e a empresa uma série de novos jogos e experiências de fitness que estão por vir.

Se você não tem mais paciência pro assunto de RV, o fato é que ainda tem muita gente no mercado que acredita no potencial destes produtos. Por exemplo, analistas estimam que os mercados de realidade virtual e aumentada devem crescer para a casa dos US$ 600 bilhões até 2025, e players como Sony, Lenovo, HTC e Panasonic estão todas trabalhando em seus produtos para o segmento.

Outro rumor que circula no Vale do Silício desde o ano passado é que a Apple também está experimentando com a tecnologia, e deve lançar seu produto de realidade virtual, algo que pode ser um divisor de águas. Contudo, nada de concreto foi anunciado até agora.

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