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Trump diz que achou comprador para o TikTok – e pode ser a Oracle

Oracle estaria entre as empresas que fazem parte de um consórcio que dará continuidade às operações no TikTok nos Estados Unidos

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TikTok
TikTok (Foto: Canva)

Os Estados Unidos parecem ter encontrado um comprador para as operações do TikTok no país. O presidente Donald Trump disse nesta terça-feira (16) que finalmente chegou a um acordo com a China para alienação dos ativos da ByteDance, controladora chinesa do TikTok, que tinha até amanhã para vender ou encerrar o funcionamento da plataforma nos EUA.

A expectativa é que o acordo seja fechado dentro de 30 a 45 dias. Na segunda-feira, a rede de televisão CBS News informou que a Oracle está entre as empresas que fazem parte de um consórcio que dará continuidade às operações no TikTok nos Estados Unidos.

Com os rumores sobre o envolvimento da Oracle no acordo, as ações da companhia na Bolsa de Nova York têm registrado valorização nesta terça-feira. Por volta das 11h, os papéis eram negociados em alta de 3,38%, a US$ 312,35.

A compra do TikTok pela Oracle já havia sido vislumbrada no início do ano, em uma reportagem da Bloomberg. Na ocasião, a publicação destacou que as duas companhias já trabalham em uma parceria para proteger dados dos americanos, no chamado Projeto Texas.

Um possível acordo para o TikTok envolvendo a Oracle pode precisar da aprovação do Congresso americano. Mesmo Congresso que, no ano passado, aprovou o projeto de lei que exige que o TikTok seja vendido para uma companhia americana, sob a pena de ser banido caso isso não aconteça. Inicialmente, o prazo para que isso acontecesse era em janeiro de 2025.

Esse prazo vem sendo adiado pelo presidente Donald Trump, que já disse “ter pena das crianças”, caso o TikTok deixe de funcionar nos Estados Unidos.

China e EUA teriam chegado a tentar negociar um acordo há alguns meses, desmembrado as operações do TikTok nos EUA em uma nova empresa sediada no país, de propriedade majoritária e operada por investidores americanos. No entanto, as negociações foram suspensas pela China em reação aos anúncios de Trump sobre tarifas elevadas sobre produtos chineses.