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O Brasil registrou 405 fusões e aquisições de empresas no terceiro trimestre, uma alta de 9,46% na comparação com o mesmo período de 2022, quando foram realizadas 370 operações desse tipo. Os dados são da tradicional Pesquisa Fusões e Aquisições feita trimestralmente pela KPMG, conduzida com 43 setores da economia.

Segundo a consultoria, as fusões e aquisições estão sendo gradualmente retomadas. É uma alta discreta, porém importante, a qual sinaliza que as empresas estão mais ativas nessas operações e, possivelmente, mais otimistas com a economia.

“Os dados evidenciam um terceiro trimestre mais aquecido que o segundo. Ainda assim, é possível que 2023 termine com menos operações comparando com o total de 2022”, afirma Paulo Guilherme Coimbra, sócio da área de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil, em nota. No acumulado de 2023, foram 1.142 operações do tipo realizadas.

Do total de operações finalizadas entre julho e setembro, a maioria delas foi do tipo doméstica (256), ou seja, realizada entre empresas brasileiras. Em seguida, estão 123 negociações realizadas por empresas estrangeiras que adquiriram negócios sediados ou estabelecidos no Brasil.

Considerando as transações envolvendo estrangeiros, os países que mais participaram dessas operações no terceiro trimestre de 2023 foram os seguintes: Estados Unidos (68), Reino Unido (13), Alemanha (6), França (5), Canadá (4), e Portugal (4).

Desempenho por setor

O setor de tecnologia da informação (TI) foi o que mais registrou operações de fusões e aquisições durante o terceiro trimestre deste ano, fechando o período com 102 negociações — alta de 132% na comparação anual. Apesar de alcançarem o segundo lugar em número de M&As (104), as empresas de internet registraram uma queda de 14% nas transações.

Serviços para empresas aparecem em terceiro lugar no ranking, com 31 negócios (queda de 30%). Em seguida estão: instituições financeiras (alta de 16%, de 25 para 29); telecomunicações e mídia (estáveis em 15). Outros setores que se destacaram foram companhias energéticas (queda de 6%, de 17 para 16); publicidade e editoras (alta de 150%, de 4 para 10); e produtos de engenharia (alta de 350%, de 2 para 9).

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