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É crescente a busca de profissionais de cibersegurança qualificados para aumentar a infraestrutura digital das empresas e proteger seus dados contra invasões indesejadas. No entanto, a escassez de profissionais especializados ainda é muito grande. Há um déficit de mais de 3 milhões de profissionais em cibersegurança no mundo, segundo pesquisa da International Information System Security Certification Consortium (ISC).

Atentas ao problema, a Acadi-TI e a startup Gila Security decidiram se unir para elevar o nível de capacitação dos profissionais no Brasil. Chega ao mercado a joint venture Extreme Hacking, primeira plataforma realística e gamificada para o ensino de segurança cibernética da América do Sul. 

“Criamos uma plataforma gamificada onde o aluno será estimulado a continuar estudando. Queremos empoderar os jovens com conhecimento e entregar ganhos rápidos, principalmente por serem de uma geração imediatista”, afirma ao Startups Marlon Luis Petry, fundador da Gila, startup responsável pelo desenvolvimento da plataforma.

Marlon Luis Petry (à esq), fundador da Gila, e Leandro Mainardi, sócio e diretor de educação na Acadi-TI (Foto: Divulgação)
Marlon Luis Petry (à esq), fundador da Gila, e Leandro Mainardi, sócio e diretor de educação na Acadi-TI (Foto: Divulgação)

Simulação de ciberataques

Com previsão de lançamento até o fim do ano, a Extreme Hacking vai oferecer a estudantes, profissionais de TI, empresas e instituições governamentais, cursos e treinamentos por laboratórios de cibersegurança que simulam ataques virtuais reais. A ideia é aplicar metodologias que permitam a fácil assimilação dos conceitos, práticas e experiências reais. 

Assim como ocorre há décadas na aviação e em outras áreas, a cibersegurança também conta com simuladores para que estudantes iniciantes e profissionais venham a lidar com situações de risco, lidando com um ataque, e na prevenção de ocorrências. Esse tipo de tecnologia, também conhecida como cyber range, é utilizada nos Estados Unidos e em Israel, países que são referências globais em cibersegurança. 

Energético da Extreme Hacking (Foto: Divulgação)

Segundo Leandro Mainardi, sócio e diretor de educação na Acadi-TI, a instituição especializada na formação de profissionais da área de TI é o primeiro cliente da joint venture, em fase de validação da plataforma com seus alunos. Inclusive a Extreme Hacking também lançou um energético da marca, para ajudar na concentração e resistência em longas noites de hacking. A empresa pretende criar um clube de assinatura, para que os alunos recebam o energético em sua casa. 

“Nossa previsão é de que 100 mil alunos usem a plataforma no primeiro ano de operação. Em relação ao negócio, projetamos crescer 100% a receita, atingindo 80% do market share”, conclui Leandro.

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