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Quando deixou o cargo de CEO da UAUBox em fevereiro, Guilherme Brunhole, também fundador da beautytech, resolveu se dedicar exclusivamente a um novo projeto focado na creator economy, ou mercado de criadores de conteúdo. Motivado pelo sucesso da UAUTeam, plataforma da startup para influencers criada no fim de 2021, o executivo enxergou uma oportunidade para inovar com um negócio independente.

Pois bem, depois de muito planejamento, em abril deste ano conseguiu captar um pré-seed de R$ 2 milhões com amigos investidores, construiu um time poderoso de devs e designers e, após três meses de desenvolvimento, anuncia, nesta quinta-feira (20), o lançamento oficial de sua nova startup, a hiperfy: plataforma que conecta criadores de conteúdo com empresas que precisam oferecer seus produtos e serviços.

“As agências que trabalham com creator economy não são empresas de tecnologia, apenas possuem uma camada de tech e foi aí que enxerguei uma grande oportunidade para inovar. Desenvolvemos um algoritmo de IA que, para cada campanha, recomenda os melhores influenciadores da nossa base que conta com centenas de milhares deles”, afirma Guilherme, em conversa com o Startups.

Guilherme Brunhole, fundador e CEO da hiperfy (Foto: Divulgação)
Guilherme Brunhole, fundador e CEO da hiperfy (Foto: Divulgação)

Mercado para tal existe e cresce freneticamente. Segundo uma pesquisa feita no ano passado pela Nielsen, o Brasil é o segundo país com mais pessoas apostando na carreira de influenciador digital, perdendo apenas para os Estados Unidos, onde 13,5 milhões trabalham como influenciadores. Só no Instagram, o país lidera o ranking, com 10,5 milhões de influencers — o equivalente a oito vezes o número de advogados ou quase 20 vezes o número de médicos brasileiros.

A primeira versão da plataforma, totalmente gratuita, permite às empresas criar quantas campanhas desejarem e entrar em contato com os criadores de conteúdo recomendados para cada campanha de acordo com as características da marca, seu público e o briefing. A partir de setembro, a versão free se torna freemium, uma plataforma completa, onde o usuário vai poder fazer todo o gerenciamento de custo, aprovação, etc, e a hiperfy começa a monetizar por comissão.

Segundo Guilherme, as expectativas para o primeiro ano de operação são altas: “Queremos fechar com pelo menos 100 marcas nos próximos 12 meses, especialmente as grandes, somando um faturamento próximo a R$ 4 milhões”. Para o ganho de escala ser mais rápido, a startup pretende fazer uma nova rodada de captação em um futuro não muito distante.

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